“O perfil eleitoral da cidade é de centro-esquerda. Por isso, a chapa tem de ser de centro-direita. Não podemos permitir que o governador (de São Paulo) Tarcísio (de Freitas) fique ‘ensanduichado’ entre Lula e uma eventual e indesejada vitória de Boulos. Por isso, o pragmatismo político-mandatório”, afirmou Wajngarten ao Estadão.
Wajngarten não tem filiação partidária, mas, assim como Bolsonaro, tem estado próximo de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL. O cacique partidário e o ex-presidente almoçaram duas vezes com Nunes em menos de um mês. O advogado não quis confirmar que essa seria sua escolha partidária, mas aliados do ex-presidente já passaram a defender sua entrada oficial na política.
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O entorno de Nunes também é reticente à formação de uma chapa com vice tão próximo do bolsonarismo. Aliados do emedebista dizem que o movimento é só mais um “balão de ensaio” para testar nomes dentro e fora do grupo. A possibilidade de o senador Marcos Pontes(PL-SP) se candidatar ao cargo seria mais um exemplo dessa estratégia.
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O nome de Wajngarten, segundo o Estadão apurou, não teria o apoio do governador Tarcísio de Freitas, considerado peça essencial para a aliança por levar consigo o Republicanos e o PSD.
Esquerda
Na esquerda, o PSOL também começou a testar nomes para concorrer à vice na chapa de Boulos. O deputado já afirmou ao Estadão que a vaga deverá ser ocupada pelo PT em acordo que evitaria que o partido do presidente Lula tenha um nome próprio na disputa.
Petistas chegaram a cogitar o nome da secretária de Saúde Digital no Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, mulher do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas há uma corrente que aposta na deputada federal Juliana Cardoso (PT-SP) para a vice.