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POLÍTICA

Deputados bolsonaristas protocolam pedido de impeachment de Lula; veja lista

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Encontro de Lula com Maduro está na mira da oposição, que apresentou pedido de impeachment — Foto: Ricardo Stuckert/PR

Um grupo de 48 deputados bolsonaristas – sendo 33 deles do PL – apresentou à Câmara dos Deputados um novo pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O argumento utilizado por eles é o de que Lula teria cometido crime de responsabilidade em razão da recepção ao autoritário presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e por conta da indicação de seu advogado pessoal, Cristiano Zanin, a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

O pedido foi organizado pelo deputado federal Sanderson (PL-RS) e assinado por outros 47 parlamentares (veja a lista ao fim deste texto).
Uma das coautoras do pedido, a deputada Bia Kicis (PL-DF)  afirmou que “a forma como Lula recebeu o ditador Maduro foi um acinte e desprezo aos direitos humanos, a cada venezuelano que abandonou seu país para não morrer de fome, como os que ficaram”.

Na ocasião, Lula recebeu Maduro e afirmou que as acusações de autoritarismo na Venezuela seriam uma “narrativa”. Ele ainda afirmou que opositores deveriam pedir desculpas ao regime venezuelano, o que foi alvo de críticas de outros presidentes sul-americanos, como Gabriel Boric, do Chile, e Luis Lacalle Pou, do Uruguai.

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Em relação a Zanin, embora a indicação não tenha sido formalmente enviada ao Senado, ela foi confirmada publicamente por Lula. Zanin foi advogado de Lula na Lava Jato e o responsável pelo pedido que tirou o presidente da cadeia após 583 dias na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. A sabatina do Senado para aprovação do seu nome ainda não tem data para acontecer mas deve se dar ainda no primeiro semestre.

Cabe ao presidente da Câmara, por devisão individual, decidir se um pedido de impeachment pode ou não ser levado adiante. Ao receber e dar seguimento ao pedido, ele passa então a análise dos deputados por votação em plenário, que autorizam o processamento, feito depois no Senado. A maioria dos pedidos, porém, permanece na gaveta dos presidentes da Câmara. Aconteceu por exemplo com mais de uma centena de pedidos feitos contra Bolsonaro por seus opositores.

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