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POLÍCIA

Condenado a mais de 50 anos de prisão, ‘Gianecchini do crime’ é transferido para presídio federal

Publicado em

Foto: Reprodução: TV Globo

Tiago Ciro Tadeu Faria, condenado a mais de 50 anos de prisão por sua participação em assaltos a bancos, foi transferido da penitenciária 2 de Presidente Venceslau, interior de São Paulo, para uma unidade do Sistema Prisional Federal.

Conhecido como o ‘Gianecchini do crime’, Tiago ganhou notoriedade em 2012 quando invadiu a apuração do carnaval e rasgou as notas dos jurados. Na ocasião, ele atuava como representante da escola de samba Império de Casa Verde.

Ele foi transferido no dia 7 de junho, durante o feriado de Corpus Christi. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não divulgou o nome do presídio nem o motivo específico da transferência.

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No entanto, geralmente as penitenciárias federais são destinadas a presos que não podem permanecer nas unidades prisionais estaduais devido a questões de segurança.

Caso das notas

O incidente das notas de jurados rasgadas ocorreu durante a apuração do Carnaval de São Paulo em 2012, no momento em que o último quesito estava sendo avaliado.

Em meio a um tumulto, Tiago invadiu a área onde as notas estavam sendo anunciadas. Em seguida, ele tomou vários papéis das mãos de um funcionário e os rasgou.

Após o incidente, Tiago conseguiu fugir do local, mas foi posteriormente encontrado pelas autoridades. Na época, ele alegou que seu gesto foi um “ato impensado” e foi libertado. Tiago já havia sido preso anteriormente por envolvimento em receptação.

Prisão em 2020 

Oito anos após o incidente ocorrido durante o carnaval de São Paulo, Tiago foi preso em setembro de 2020. Ele foi detido pela equipe da Delegacia de Roubos a Bancos na Zona Norte de São Paulo, após investigações revelarem que ele era um dos líderes de uma quadrilha envolvida em ataques a bancos no interior do estado.

No mês de junho do mesmo ano, a polícia apreendeu aproximadamente 200 quilos de explosivos em um endereço localizado no bairro da Casa Verde, que era associado a Tiago.

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De acordo com a Polícia Civil, Tiago é acusado de utilizar explosivos para realizar ataques às agências do Banco do Brasil nas cidades de Botucatu e Ourinhos, localizadas no interior do estado de São Paulo, nos meses de maio e julho de 2020.

Além desses casos, ele também foi apontado como responsável por um ataque a uma agência bancária no estado do Rio Grande do Norte em 2017, bem como por ter explodido uma agência da Caixa Econômica Federal em Bauru no ano de 2018.

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