Além disso, outros fatores, como a interação com sistemas climáticos regionais e globais, podem intensificar ou enfraquecer o fenômeno.
O El Niño também tem impacto na temporada de furacões no Atlântico e ciclones no Pacífico, aumentando sua quantidade, intensidade e alcance. Nos últimos anos, tem-se observado um aumento dos registros de ciclones no Brasil, que eram eventos raros no passado.
Fenômeno deve virar “super El Niño” por influência humana
Entre os cientistas, um consenso: a influência humana tem desempenhado um papel importante no agravamento dos eventos El Niño. As emissões de gases de efeito estufa provenientes da queima de combustíveis fósseis, desmatamento e práticas irresponsáveis contribuem para o aumento da temperatura média da Terra, o que pode alterar a frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, apontam.
O El Niño pode ser potencializado pelos efeitos do aquecimento global, como o derretimento de geleiras, a elevação do nível do mar, a acidificação dos oceanos e a destruição da camada de ozônio, o que pode gerar consequências catastróficas.
Dessa vez, o Brasil é um dos países que pode ser mais afetado pelas consequências do El Niño devido à sua extensa área territorial e diversidade de ecossistemas dependentes das condições climáticas. Além disso, o país possui uma matriz energética baseada em hidrelétricas, que podem ser impactadas pela variação do regime de chuvas. Isso já aconteceu antes, com secas severas.
Você está preparado para o “super El Niño” que começa este ano?