A partir de 1º de julho, os combustíveis vão sofrer aumento com a volta da cobrança integral dos tributos PIS/Cofins e da Cide. No ano passado, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) zerou as as alíquotas desses impostos sobre os combustíveis, para tentar forçar uma redução nos preços. A medida tinha validade até 31 de dezembro de 2022.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu prorrogar a isenção, que termina no próximo sábado.
A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com alguns postos, de diferentes regiões da capital, para tentar saber se os donos dos estabelecimentos estão com dificuldade em adquirir os combustíveis, mas não conseguiu falar com os responsáveis.
Leia a nota na íntegra: 

“Como virou costume em vésperas de mudança de regramento tributário e reajustes da Petrobras, os postos de Minas Gerais têm identificado dificuldade na aquisição de produtos junto às companhias distribuidoras, principalmente na gasolina. Os revendedores alegam que as empresas estão adotando essa prática comercial por causa do aumento do preço dos combustíveis, previsto para semana que vem, devido à volta da incidência total dos impostos federais na gasolina e etanol. 
 
Caso a suspeita se confirme, o Minaspetro lamenta esse modelo de operação das distribuidoras, que pode gerar uma antecipação do aumento previsto e alerta que a prática pode ferir cláusulas de contratos das companhias com os postos, além ocasionar desabastecimento em algumas regiões.”