POLÍCIA
Mãe de suspeito de raptar criança em salão de Sabará é procurada pela polícia
A Polícia Civil realiza diversas diligências para localizar o paradeiro de Evellyn Jasmin, de 8 anos. A menina desapareceu no dia 22 de junho, quando foi raptada junto com a mãe, Katlyn Lorrayne, de 29 anos, e a amiga dela, Ana Raquel Brito, de 32 anos. Evellyn e a mãe, estavam no salão de beleza de Ana Raquel, em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte. As duas mulheres eram amigas de infância. No momento que a dona do salão, Ana Raquel, realizava a extensão de cabelos em Katlyn, as amigas e a menina foram surpreendidas por criminosos que agrediraram as mulheres e as colocaram a força dentro de um veículo e as raptaram.
Em certo ponto do trajeto, perto de uma unidade policial Katlyn conseguiu sair do veículo e correr, no entanto, um dos criminosos deu um tiro na nuca da mulher, que morreu no local. Na sequência, o corpo de Ana Raquel foi localizado dentro do veículo usado pelos criminosos às margens da BR-040. O paradeiro de Evellyn Jasmin ainda é desconhecido.
Para localizar a menina a Polícia Civil realiza diversas diligências em Sabará, em outras cidades da região metropolitana e no interior de Minas. Fontes ligadas à investigação dão conta que uma das hipóteses da polícia é que a menina teria sido raptada a mando do próprio pai. Ele também teria mandando executar as mulheres.
O pai da criança está preso num complexo penitenciário do Norte de Minas. Ele seria integrante do PCC, facção criminosa paulista que possui ramificações em todo o país. Além disso, o homem é dono de um vasta ficha criminal que possui a marca que o detento se trata de um presidiário de alta periculosidade com características sanguinárias.
Seguindo tal linha investigativa, a menina teria sido procurada na casa da avó paterna, que reside em Mateus leme, na região metropolitana, porém, a menina não foi encontrada pela polícia na moradia da avó. Entretanto, nossa reportagem esteve no endereço e foi informada pelos moradores da região que a mulher nunca teria residido na localidade, tanto que nem a numeração da casa da mãe do suspeito não existe na rua.
Moradores da região
De acordo com os moradores da região que preferiram o anonimato, eles viram por dois dias seguidos viaturas da Polícia Civil rodando o bairro, mas eles não teriam localizado a mulher, tanto que eles teriam pedido informações para as pessoas que moravam a mais tempo na região.
“Eles rodaram, rodaram e foram embora sem informações. Achei estranho porque nunca ouvi falar dessa mulher por aqui, e o mais estranho é que o número pesquisado pela polícia não existe na rua”, salientou uma antiga moradora da região.
Postagens
É válido recordar que antes de morrer, a mãe da criança, Katlyn, usava as próprias redes sociais para denunciar os crimes de seu ex-companheiro. De acordo com a mulher, o suspeito identificado como “Di” nas postagens, teria executado o atual companheiro dela.
Em outra postagem Katlyn deixou claro que seu ex insistia para ela entregar para ele a filha do casal, porque ele daria para a menina estudo e um futuro melhor.
Defesa do suspeito
Nossa reportagem tentou contato com o advogado que representara o pai de Evellyn, porém, ele informou que ainda estava se atualizando do caso e, assim que possível, entraria em contato para passar um posicionamento de seu cliente.
Polícia Civil
A Polícia Civil foi questionada a respeito das informações obtidas pela reportagem,mas, até o momento, não se pronunciou sobre a caso.
Quem souber do paradeiro da criança
Quem possuir alguma informação sobre o paradeiro de Evellyn Jasmin basta entrar em contato com a polícia de forma anônima pelo 0800 2828 197.