Suspeito de matar namorada disse que, quando acordou, mulher “estava gelada e com a boca roxa”

Bruno contou que ambos teriam passado a beber duas garrafas de cachaça, por volta das 18h de sábado (24/6). Quando questionado pela equipe de investigação, sobre sinais de violência no corpo da vítima, admitiu tinham brigado anteriormente e os hematomas seriam antigos.

Contudo, admitiu que o casal havia tido uma discussão antes de dormir. À polícia, Bruno afirmou que não se lembra se agrediu ou não a companheira, por estar bêbado. O caso é investigado pela 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião). Bruno foi preso em flagrante por suspeita de feminicídio.

O caso

Inicialmente, Bruno informou a Polícia Militar (PMDF) que a companheira teria morrido de causas naturais, por volta das 5h30. O suspeito argumentou que mulher tinha problemas de saúde.

O CBMDF também foi chamado. Os policiais constataram que o corpo da mulher foi removido do quarto para a sala, onde foi encontrado. O suspeito argumentou que mulher teria defecado na cama. Por isso, a vestiu e levou para o outro cômodo.

Após perícia preliminar, a equipe de investigação observou sinais de violência pelo corpo. A análise identificou indícios de um possível estrangulamento ou sufocamento.

O estado do imóvel também chamou a atenção da investigação: a polícia flagrou itens quebrados pela casa, incluindo as portas dos banheiros e do quarto, além de pedaços de louça e fezes pelo chão da casa.

Segundo irmã da vítima, Bruno seria um homem violento, que agredia e ameaçava a companheira com frequência. Mas, por medo, Valdeci estaria relutante em prestar ocorrência.