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GERAL

Professores denunciam que governo se nega a pagar gratificação sobre Ensino Especial

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A publicação de um professor da rede pública estadual do Acre, identificado como José Uchôa, denuncia o descaso do governo com os professores.

Segundo a publicação do professor, o secretário de educação estadual Aberson Carvalho disse em um vídeo que pagaria os professores com as turmas de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e não pagou.

“Agora vem com conversa mole de que a gente não merece e não é legal a nossa gratificação. Lembro ao jovem mancebo , que a nossa gratificação é lei, artigo 22 da lei do PCCR”, escreveu o professor, que enfatiza ainda “Aberson segue seu líder Gladson com estilo , engana a gente e lasca nossas vidas rindo, dançando e tirando onda de bom moço”.

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O Na Hora da Notícia conversou com o professor José Uchôa, que explicou a situação com detalhes. De acordo com o doscente, “o
professor regente de sala de aula que atende alunos do ensino especial com diversos tipos de deficiência, que pode ser autismo, TDAH, surdo, mudo, pode ser também cego, são diferentes os tipos de atendimento. Para cada aluno desse, o professor é obrigado a produzir material específico adequado a pessoa. Tem alunos que recebem material adaptado, totalmente adaptado para o seu nível intelectual, tem alunos que recebem material reduzido e a gente tem um trabalho específico para atender esses alunos. E de acordo com o tipo de atendimento e o número de aluno por sala, a gente faz jus a uma gratificação, que varia de 5% a 15%, um a dois alunos é 5%, 3 alunos é 10% e acima de 4, por sala, é 15% de gratificação em cima do salário base. Acontece que o governo todo ano precisa de um levantamento feito do número de alunos que são são atendidos nesse programa, do AEE e os alunos que são atendidos no contraturno. Porque todos esses alunos, além do atendimento em sala de aula, eles atendem no contra turno também. Aí tem uma equipe de professores da escola, 3 a 4 professores que trabalham só com esse atendimento específico, que é no contraturno”.

O professor diz ainda como funciona ou deveria funcionar.
“Tecnicamente funciona assim. Quando chega o final do ano letivo, o governo suspende automaticamente e aí volta no início do ano letivo. Só que o ano letivo começa em março. Aí passa março, passa abril, eles fazendo o levantamento. Lá para maio depois que confirma todas as crianças, jovens que são atendidos jovens, as professoras do elas elas fazem o relatório completo e direta direção da escola, em caminha para secretaria. A partir desse encaminhamento, a secretaria começa a pagar a gratificação de acordo com essa especificação que te falei de 5% a 15%, dependendo da quantidade de alunos. Nosso caso, aqui na escola, às vezes, varia da escola pra escola, mas no geral eles começaram a pagar a gente no mês de junho. Esse mês que passou junho foi o primeiro pagamento. Nós começamos o ano letivo em março. Veja bem. Mas, só recebemos a primeira vez em junho. M No ano passado, o governo pagou mais ou menos nesse mesmo período, aí de 2, 3 meses depois, só que ele pagou retroativo. Pagou os meses que o professor trabalhou e que ainda não estava recebendo. Aí o que que acontece. Esse ano, eles tomaram uma medida lá de pagar apenas de junho para frente e não pagaram retroativo. Naturalmente, as pessoas se sentiram lesadas e começaram a reclamar, reclamar e o secretário fez um vídeo dizendo que o pessoal fica tranquilo que até o dia 5, que foi no caso ontem, todos os professores que estavam relacionados iriam receber seu pagamento retroativo. E ontem ficou todo mundo esperando e não recebeu e os sindicatos foram pra lá conversar com o secretário e ele deu 1001 argumentos findou dizendo que não iria pagar. Parece-me que pagou, não é nem certeza, somente os professores do AEE, que são 2, 3, 4, no máximo 4 professores fora escola e o grosso a maioria os que atende a sala de aula, os professores regente que te chama, não receberam nada”, disse.

A reportagem procurou a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), para saber se a denúncia procede, mas até a publicação deste material, não obteve retorno.

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