POLÍTICA
Deputado Tanízio Sá denuncia ação criminosa de agentes do IBAMA contra colonos na divisa do Acre com o Amazonas
No dia 7 de junho, segundo o deputado emedebista Tanízio Sá, ocorreu uma situação em uma área que faz divisa entre Sena Madureira e Manoel Urbano, na Comunidade São Salvador, onde o IBAMA teria agido de forma truculenta com os moradores antigos do local.
O deputado estadual estadual protocolou, então, um ofício para o procurador José Robalinho Cavalcante, procurador chefe da Primeira Região do Ministério Público Federal, a fim de tomar ciência dos problemas que o IBAMA causou para a comunidade.
Na oportunidade, o deputado apresentou um vídeo e fotos.
Durante a exibição do vídeo, o deputado narrou as imagens, mostrando o resultado da ação criminosa dos agentes do IBAMA, que chegaram a pichar o nome da instituição nas paredes da casa. Tanízio pede apuração dos fatos.
“Marcaram território, como se fossem faccionados, jogaram a alimentação do pessoal, jogaram óleo em cima das roupas e até uma roçadeira que foi dada para eles, uma roçadeira pública, jogaram dentro do igarapé, está lá. Então, isso é o cara cometer um crime? Então, vamos apurar, vamos punir. Agora, cometer um crime em cima de outro? Será que essa é a atitude de um agente do IBAMA?”, questionou o Tanízio.
O deputado salientou que tem certeza de que a superintendente do IBAMA, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ou mesmo a presidente do IBAMA não têm conhecimento de tais atos e não mandam um cidadão fazer isso com outro.
“Aterrorizaram lá. Esse pessoal mora nessa comunidade há cem anos, eles nem sabem a história deles. Essa área não é pública, é uma área particular de um cidadão lá, o Moacir. Então, teve essa operação lá que eu achei horrível e agora estou entrando com uma ação no Ministério Público Federal, para que seja apurada a forma como o IBAMA está abordando e tratando os cidadãos”, disse Tanízio, que finalizou pedindo providências por parte do Ministério Público e que tome atitudes em relação aos agentes do IBAMA. “Apure com todo rigor da lei e espero que não aconteça mais.”
A região citada pelo deputado já faz parte do estado do Amazonas, mas devido à distância, as pessoas acabam sendo mantidas e fazendo suas compras aqui no Acre, através de Manoel Urbano.
Outros deputados endossaram a petição com a denúncia para o Ministério Público Federal.