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POLÍTICA

Dino anuncia plano de segurança para a Amazônia com mais de 30 bases em estados

Publicado em

Flavio Dino no Acre. Foto: Juan Diaz/ContilNet

“O que se passa na Amazônia brasileira é de interesse nacional e mundial”, disse o ministro da Justiça, Flávio Dino, em Brasília, em entrevista à Voz do Brasil. A declaração foi feita ao anunciar que o novo plano de segurança para a Amazônia pretende criar 34 novas bases fluviais e terrestres com presença constante de forças policiais federais e estaduais.

“Estamos propondo 34 novas bases, fluviais ou terrestres, dependendo da realidade de cada Estado. Em cada base, teremos atuação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e as polícias estaduais. E, quando for o caso, das Forças Armadas, sobretudo na faixa de fronteira”, disse o ministro ao revelar que os recursos para as operações devem vir do Fundo Amazônia. As diretrizes do plano foram elaboradas com a participação dos governos de todos os Estados da Amazônia.

Na semana passada, Dino se reuniu, em Brasília, com embaixadores e demais representantes de 23 países da UE (União Europeia) para apresentar o programa, chamado de Plano Amazônia: Segurança e Soberania. O ministro também expôs as ações realizadas pela Polícia Federal no 1º semestre do ano, sobretudo aquelas em cooperação com a Europol (sigla para Agência da União Europeia para a Cooperação Policial).

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A ampliação da presença das forças de segurança no bioma amazônico, segundo ele, também vai melhorar a segurança pública no resto do país, já que a região tem sido usada como plataforma para o crime organizado em delitos como tráfico internacional de droga, garimpo ilegal, extração ilegal de madeira, pesca predatória, entre outros.

Pontos do plano de segurança, que já haviam sido anunciados pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), incluem a ampliação e modernização dos meios navais que patrulham os rios da Amazônia, a modernização da rede de Capitanias, delegacias e agências da autoridade marítima, suporte dos pelotões da fronteira, aumento de operações na Amazônia, aquisição e modernização de sistemas aeroespaciais e de equipamentos logísticos para as Forças Armadas.

O plano prevê também o aparelhamento e a modernização de meios e infraestrutura dos órgãos de segurança pública que atuam na Amazônia Legal, a implantação do Centro de Cooperação Policial Internacional, com sede em Manaus, para a proteção da Amazônia, e de centros integrados de comando e controle, com ênfase em inteligência integrada.

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