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POLÍTICA

Com ida à Bélgica, Lula ficará 37 dias fora do Brasil em 2023

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca na noite deste sábado (15.jul.2023) para Bruxelas, na Bélgica, para participar da 3ª Reunião de Cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) – UE (União Europeia). Essa será a 9ª viagem internacional do petista em 2023 e o 13º país a ser visitado, completando 37 dias fora do Brasil no ano, quando voltar na 4ª feira (19.jul) pela manhã.

O acordo entre Mercosul e União Europeia deve estar no centro da pauta no evento em Bruxelas. Uma contraproposta de acordo já foi aprovada pelo Brasil e enviada aos outros países do bloco sul-americano, que devem agora analisar tecnicamente os termos propostos, segundo apurou o Poder360.

Na Bélgica, as conversas devem ser entre técnicos de ambos os lados. Publicamente, Lula deve reforçar a posição de criticar a carta adicional enviada pelos europeus enquanto não há definição sobre a contraproposta que será feita pelo Mercosul.

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A principal crítica pública que o petista tem feito é em relação à possibilidade de abrir os processos de compras públicas para empresas estrangeiras. Segundo ele, esse nicho de compras estatais deve ser usado para incentivar pequenas e médias empresas.

A ideia é que, com a pandemia, ficou claro que os países precisam ter capacidade industrial de responder rápido a determinadas ameaças, sem depender de outras nações.

Além disso, Lula não quer que haja a previsão de sanções relacionadas ao meio ambiente. O governo brasileiro, segundo apurou o Poder360, até aceita discutir o tema, mas em um tom cooperativo e não de ameaças e desconfianças.

No começo do mês, na Argentina, o presidente disse que era preciso dar uma resposta “rápida e contundente” para as demandas apresentadas recentemente pela União Europeia em uma carta enviada no contexto da negociação por um acordo entre os 2 blocos.

Em seu discurso na 62ª cúpula de chefes de Estado dos países do Mercosul, Lula afirmou que o documento é “inaceitável”.

“O instrumento adicional apresentado pela União Europeia em março é inaceitável. Parceiros estratégicos não negociam com base em desconfianças e ameaças de sanções. É imperativo que o Mercosul apresente resposta rápida e contundente”, disse.

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