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POLÍTICA

Lula deve segurar indicação de sucessor de Aras assim como fez com Zanin

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Cresce a expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segure a indicação do sucessor de Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República (PGR), assim como fez na primeira vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) em seu terceiro mandato. Ricardo Lewandowski se aposentou em abril, mas Lula só indicou seu sucessor em junho. Cristiano Zanin foi aprovado pelo Senado em meados daquele mês.

Uma interinidade ainda mais longa no comando do Ministério Público Federal (MPF) é prevista nos bastidores por procuradores e políticos. O mandato de Aras se encerra em setembro próximo.

“A impressão é de que Lula ainda não se debruçou sobre os nomes, até pelo desconhecimento sobre a maior parte dos subprocuradores”, relatou ao Metrópoles uma fonte do MPF. Por enquanto, os nomes aventados são apenas especulações (veja os nomes cotados abaixo).

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Aconselham Lula na escolha quatro ministros: Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Flávio Dino (Justiça) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União). Os dois últimos são, eles próprios, cotados para futuras vagas no Supremo. Além dos auxiliares, também há conversas com interlocutores do PT.

Caso o novo PGR demore a ser indicado, quem deverá assumir temporariamente será o vice-presidente do conselho superior. Hoje o vice é o subprocurador Carlos Frederico Santos, mas em agosto haverá a posse do novo conselho, que deverá eleger um novo nome para o cargo. O nome mais provável para assumir o posto é o da subprocuradora Elizeta Ramos.

Agenda política e lista tríplice

No MPF, a avaliação é de que a escolha do próximo PGR ainda não entrou na agenda do mandatário, que não deu sinalizações de nomes e não tem se manifestado publicamente a respeito.

Por ora, é dado como certo que a lista tríplice, elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), não deverá ser seguida. A associação busca uma reunião com o presidente para formalizar a entrega da lista, ainda que haja, de antemão, a negativa de Lula.

Depois de ter inaugurado uma tradição de respeito à lista, no início dos anos 2000, Lula afirmou em algumas entrevistas que, em seu terceiro mandato, mudou de ideia e quer ter a prerrogativa de fazer sua indicação pessoal para o cargo de PGR.

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