POLÍTICA
Lula e Dino lançam programa que terá R$ 2 bi para ajudar no combate à violência no Acre
Os números do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgados nesta quinta-feira (20), mostraram que a taxa de mortes violentas intencionais nas cidades da Amazônia Legal foi 54% superior às do restante do país em 2022.
O anuário levou em consideração dados de homicídios, latrocínios, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenção policial, na região que abrange 9 estados, incluindo o Acre.
A taxa por 100 mil habitantes na região, chegou a 33,8, superando a média nacional em 2022, que foi de 23,4.
Um dia após os resultados divulgados pelo anuário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinam o decreto, nesta sexta-feira (21), que cria o Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Plano AMAS), que pretende investir 2 bilhões de reais em recursos do Ministério da Justiça e do BNDES para implantação de estruturas e compra de equipamentos para os estados da região Amazônica.
O plano deverá implementar 34 bases terrestres e fluviais na região com policiais federais e estaduais. A estimativa é contar com 6.000 agentes envolvidos nas operações.
Lula ainda antecipou também a liberação de R$ 1 bilhão em recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública para os estados e o Distrito Federal.
Mais de R$ 90 milhões para o Acre
Em maio, durante visita em Brasiléia, para inauguração e apresentação o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2), Dino realizou a entrega de viaturas e equipamentos destinados a fortalecer as ações da Segurança Pública no estado. Além de anunciar uma quantia milionária para ações no Acre.
“Lula me orientou a aqui estar. A primeira cidade da vasta fronteira brasileira que visito na condição de ministro. Escolhemos o Acre para inaugurar esse projeto nas fronteiras, pela tradição e os desafios que marcam esse Estado, incluindo o tráfico de drogas e o narcotráfico. Temos já destinado R$ 91 milhões para o Acre. O Governo pode usar para viaturas, armamentos, valorização profissional”, destacou na época.