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GERAL

‘É um ato de cuidado com quem se ama’, diz autora de livro sobre costume sueco da ‘faxina antes da morte’

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A autora sueca Margareta Magnusson, de 89 anos | Divulgação

O nome parece difícil para os que não estão com o sueco em dia, mas o significado de döstädning é mais simples do que parece.  é morte. Städning, limpeza. Tradição nórdica, trata-se do ato de arrumar o que se acumulou em vida para não transformar a tarefa em fardo para familiares, amigos, funcionários. Literalmente, “faxina antes da morte”, ato que pode, jura a autora best-seller de “O que deixamos para trás — a arte sueca do minimalismo e do desapego”, lançado agora no Brasil pela Intrínseca, ser libertador, um exercício de autoconhecimento e, de quebra, uma tremenda gentileza aos que ficam.

Artista plástica que sempre adorou escrever, dona Margareta se surpreendeu com as instruções detalhadas deixadas por sua mãe sobre o que fazer após a morte com cada objeto em sua possessão. Rotina que ela iniciara após completar 65 anos. Era o döstädning, da qual se tornou devota. A disposição da mãe a ajudou, inclusive, conta, a viver melhor o luto.

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