Apenas em 2023, com os acordos e os editais, o Governo Lula pretende investir mais de R$ 562 milhões no Programa Cisternas, beneficiando cerca de 60 mil famílias.
Com a retomada, Lula decidiu incluir também os estados da Amazônia Legal no Programa. “Na Amazônia, não há um problema de falta de água, mas uma dificuldade de acesso à água potável para consumo. Nossos equipamentos vão ajudar as famílias a captar, tratar e ter uma água de qualidade para consumir porque elas vão fazer tanto a captação, a filtragem e o armazenamento quanto a estrutura de saneamento associada”, disse a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Lilian Rahal.
No Acre, o governo federal deverá construir 700 cisternas em 5 municípios diferentes. São eles: Jordão; Manoel Urbano; Marechal Thaumaturgo; Sena Madureira e Tarauacá.
O público prioritário das ações do edital são famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único, residentes no meio rural e com dificuldade de acesso a fontes de água potável.
O que é o Programa Cisternas
O Programa Cisternas começou a ser executado em 2003, atuando fortemente no semiárido brasileiro, depois expandiu para outras áreas do Nordeste e atualmente tem experiências em outros biomas, inclusive o amazônico. Em 20 anos, foram construídas mais de 1,14 milhão de cisternas em todo o país, sendo que até 2016 foram entregues mais de um milhão de unidades.
O programa envolve a parceria do Governo Federal com entes públicos e organizações da sociedade civil, via convênios ou Termos de Colaboração. O processo de implementação, que envolve as atividades de mobilização social, capacitações e organização do processo construtivo, ocorre a partir da ação de entidades privadas sem fins lucrativos, credenciadas previamente e contratadas por parceiros do MDS.
Com informações do Governo Federal