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POLÍTICA

Vereador acusa prefeito de suborno e joga R$ 250 mil pela janela

Publicado em

Um vereador da cidade de Cândido Mendes, no Maranhão, causou alvoroço nesta sexta-feira, 4, ao acusar o prefeito José Bonifácio Rocha de Jesus, o Facinho (PL), de tentar suborná-lo. Sababá Filho (PCdoB) ainda jogou R$ 250 mil pela janela.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o vereador aparece na Câmara de Vereadores com a mochila cheia de dinheiro. Ele diz temer pela própria vida, mas que não iria renunciar.

Logo em seguida, ele joga as notas de dinheiro pela janela da Câmara, reunindo uma multidão na frente do prédio. Segundo alegou, o prefeito teria oferecido dinheiro para que ele desistisse do mandato.

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A reação de Sababá ocorre no momento em que a cidade de Cândido Mendes vive uma crise política. Quatro vereadores da base do prefeito Facinho foram cassados por suposta quebra de decoro parlamentar.

Em nota, a prefeitura da cidade diz que o vereador é conhecido “por armações e criar espetáculos” e nega que o prefeito Facinho tenha contatado ou tratado com o vereador, a quem chamou de “notório inimigo político”. Veja a nota completa abaixo.

O Prefeito JOSE BONIFACIO ROCHA DE JESUS vem a público, acerca dos fatos envolvendo o vereador SABABA FILHO, esclarecer: primeiro, não manteve nenhum tipo de contato ou teve qualquer tratativa com esse vereador, seu notório inimigo político e conhecido por armações e criar espetáculos, para se promover; segundo, o que o prefeito soube foi que o referido vereador preparou carta de renúncia, tendo comparecido pessoalmente a um Cartório, em São Luís-MA, reconheceu sua assinatura no referido documento e o protocolou na Câmara Municipal, na tarde de ontem (03/08/2023); e por fim, o que se sabe é o que referido vereador estava desesperado, por ter tentado me cassar e não ter conseguido, por não ter fundamentos legais, tampouco quórum necessário para cassação, não tendo para este prefeito nenhuma utilidade em sua renúncia ou não, sendo insignificante a sua saída da Câmara. Tudo não passou de uma simulação para criar tumulto e aparecer.

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