Pesquisar
Close this search box.
RIO BRANCO
Pesquisar
Close this search box.

POLÍCIA

Suspeito alega à polícia que matou professor em SP por dívida de tatuagem

Publicado em

O corpo do professor Cauê Pozenatto Lima, de 35 anos, foi encontrado carbonizado em uma área rural de Americana (SP), no último dia 2. Uma mulher, de 30 anos, e um homem, de 34, foram presos suspeitos pelo crime. A morte do educador causou comoção entre seus alunos e colegas de trabalho.

Segundo informações da EPTV, afiliada à Rede Globo na região, o homem suspeito pelo crime afirmou que matou o professor por uma dívida de tatuagem, de cerca de R$ 8 mil. Apesar do que alega o investigado, o caso segue sob a investigação da Polícia Civil.

Os policiais civis chegaram aos suspeitos após um trabalho de investigação que durou dois dias. Câmeras de segurança da região aonde o corpo da vítima foi localizado obtidas pelos investigadores mostraram a movimentação do casal nas redondezas.

Continua depois da publicidade

Além disso, testemunhas que prestaram depoimento à polícia relataram terem visto fumaça onde o corpo do professor foi localizado, e afirmaram que viram o carro da vítima deixando o local. Pouco depois, trabalhadores de uma obra da região encontraram o corpo ainda em chamas.

O veículo do professor foi rastreado pelos investigadores e encontrado abandonado na mesma avenida em que mora o casal suspeito pelo crime.

De acordo com a Polícia Civil, dentro do automóvel havia manchas de sangue e objetos pessoais do professor. Os policiais descobriram que no dia do crime o casal saiu de casa com a vítima dentro do carro. As investigações iniciais apontam que o professor foi morto na casa dos suspeitos, e o corpo levado no veículo até o local em que foi encontrado.

O casal foi preso na residência em que morava, em Sumaré (SP), na sexta-feira passada, 4. Segundo a polícia, durante todo o interrogatório, os suspeitos não demonstraram arrependimento. A mulher nega que tenha participado da morte e afirma que foi obrigada pelo companheiro a ajudar na ocultação do cadáver.

Já o homem, segundo a EPTV, alegou aos policiais que estava sob o efeito de drogas quando matou o professor. Com ele, foram encontrados documentos cortados, cartões bancários e cartão refeição, tudo em nome do educador.

Cauê dava aulas em uma escola municipal em Sumaré e havia trabalhado em ao menos outras cinco unidades de ensino da cidade. O corpo dele foi sepultado no Cemitério da Saudade, no município. Alunos, docentes e familiares participaram da despedida à vítima e pediram por justiça pela morte do educador.

Continua depois da publicidade

Ao Terra, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso é investigado por meio de inquérito policial instaurado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana. Na última sexta-feira, 4, o veículo da vítima foi encontrado por policiais civis, no bairro Salerno, e encaminhado para a perícia.

 

Propaganda
Advertisement
plugins premium WordPress