ENTRETENIMENTO
Diretor Aderbal Freire-Filho é velado no Teatro Poeira, no Rio
O corpo de Aderbal Freire-Filho será velado nesta quinta-feira, 10, no Teatro Poeira, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O diretor morreu na quarta-feira, 9, no Hospital Copa Star, onde estava internado para tratar complicações de saúde por causa de um Acidente Vascular Cerebral.
O velório tem início previsto para 10h e será aberto para que o público possa se despedir do diretor. Após às 14h, o corpo seguirá para o Memorial do Carmo, no Caju, onde será cremado em cerimônia restrita à família.
Aderbal Freire-Filho tinha 82 anos e estava internado no Hospital Copa Star. Ele sofria complicações no estado de saúde desde 2020, quando sofreu um AVC hemorrágico. O Teatro Poeira, local do velório, é de propriedade das atrizes Marieta Severo, mulher de Aderbal, e de Andrea Beltrão.
Um pouco mais sobre Aderbal
Nascido em Fortaleza, Aderbal frequentava grupos de teatro desde 1950. Sua primeira experiência como diretor foi em O Cordão Umbilical, de Mario Prata, em 1972. Um ano depois, dirigiu um de seus grandes sucessos: o monólogo Apareceu a Margarida, de Roberto Athayde, estrelada por Marília Pêra.
Desde o início dos anos 2000, ele era casado com Marieta Severo, com quem teve várias parcerias profissionais. Ao longo da vida, Aderbal criou o Centro de Demolição e Construção do Espetáculo (1989-2003) e foi membro do Conselho Diretor do Festival Ibero-americano de Teatro, de Cádiz, Espanha. Ele também coordenou a comissão que criou o curso de direção teatral da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Entre as peças que escreveu, destacam-se Lampião, rei diabo do Brasil (1991), No verão de 1996 (1996), Xambudo (1998), Isabel (2000) e Depois do filme (2011). Na TV Globo, dirigiu Tapas e Beijos e atuou em Dupla identidade.