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POLÍCIA

Justiça decide e policial penal acusado de matar picolezeiro no Acre vai a júri popular

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A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre decidiu e manteve em segunda instância, a sentença de pronúncia proferida pelo juíz da 2ª Vara do Tribunal do Júri Alesson Bráz, que levará o policial penal Alessandro Rosas Lopes, acusado pela morte do picolezeiro Gilcimar Honorato a júri popular.

De acordo com informações, a defesa do policial aceitou a pronúncia, mas não aceitou as qualificadoras impostas pela justiça. O advogado recorreu a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, mas a relatora do processo, a desembargadora Denise Castelo Bonfim, indeferiu o recurso apresentado pela defesa de Alessandro Rosas Lopes. Caso fosse aceita a decisão de retirar as qualificadoras, o policial penal se for condenado teria sua pena reduzida.

Denise Bonfim afirmou que há qualificadoras, só deve ser rechaçada por ocasião da pronúncia, quando se mostrar em evidente descompassos com as provas, ou seja, só pode ser afastada quando manifestamente improcedente.

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Para a relatora, a qualificadora do motivo torpe se justifica, já que o policial penal agiu motivado por vingança relativa a uma agressão anterior e no momento em que a vitima se encontrava em fuga, não oferecendo qualquer perigo atual ou eminente.

Já em relação ao recurso que dificulta a defesa da vítima, Denise Bonfim disse que não houve uma sequência ininterrupta de disparos, mas sim o primeiro, que já deixou Gilcimar Honorato sem possibilidade de qualquer reação e nem mesmo de fuga, e só depois, após seguidos chutes e ofender a vítima, houve o segundo e fatal disparo. O recurso foi negado por unanimidade pelos três desembargadores.

O vendedor de picolé Gilcimar Honorato, foi assassinado a tiros, em 12 de dezembro de 2020, pelo policial penal Alessandro Rosas Lopes, com dois tiros, de uma pistola ponto 40. O próximo passo da justiça é marcar a data do júri.

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