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Após “resultados inexpressivos”, EPTG volta a ter faixa exclusiva para transporte público
A partir da 0h01 desta terça-feira (15/8), a faixa exclusiva da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) volta a ser exclusiva para o transporte público. A decisão foi anunciada pelo Governo do Distrito Federal nesta segunda-feira (14/8).
De acordo com o comunicado, pesou na decisão os atrasos registrados durante os dias em que a faixa foi aberta para todos os veículos.
O corredor exclusivo para ônibus do transporte coletivo do DF, vans escolares e táxis ficou aberto para todos os veículos durante quatro dias. Segundo o GDF, o objetivo da mudança era desafogar o trânsito da importante rodovia distrital.
A operação do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) foi autorizada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), em caráter experimental. Na avaliação técnica da Semob, na sexta-feira e na manhã de segunda-feira, os Centros de Controles Operacionais (CCO) indicaram que as viagens de ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (STPC/DF) registraram atrasos de 25 minutos nas linhas que operam pelo corredor.
“Os veículos não conseguiam chegar a tempo nos respectivos terminais, causando atrasos nas viagens seguintes”, explicou a pasta.
Segundo o GDF, o fluxo de veículos particulares não obteve melhoras significativas, e a velocidade média apontada pelo Waze durante os dias em que a faixa ficou aberta era em torno de 22 km/h.
“Com 24 quilômetros de extensão, o corredor exclusivo da EPTG oferece um ganho de cerca de 30 minutos nas viagens de ônibus. A Estrada Parque é a principal via de ligação do Plano Piloto com a região que abrange as cidades de Taguatinga, Águas Claras e Ceilândia. É a única via de grande porte que que está sem obras na região. O GDF realiza obras na Estrada Parque Ceilândia (DF-095), na Estrada Parque Contorno (DF-001), no trecho do Pistão Sul, na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (DF-075) e na Avenida Hélio Prates”, diz a pasta.
O secretário da Semob, Flávio Murilo Prates, explicou que a pasta buscou uma forma de contribuir para desafogar o trânsito na região que está com várias obras importantes para o futuro da mobilidade no DF.
“Como os resultados não foram expressivos, decidimos voltar com a funcionalidade da faixa exclusiva, seguindo os princípios e as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana de privilegiar o transporte público coletivo de passageiros com mais qualidade e menor tempo de viagem”, disse o secretário.