POLÍCIA
Vara de delitos e roubos aceita denuncia do MP contra presidiário acusado de latrocínio de mototaxista
O Juízo da Vara de Delitos de Roubos e Extorsões de Rio Branco aceitou a denúncia do Ministério Público do Acre (MPAC) contra o presidiário Elias Nascimento da Silva, que passa à condição de réu no processo que apura a morte do mototaxista Jimesson William Dura (28).
O trabalhador foi atraído para uma propriedade rural no ramal do Mutum e morto a facadas e por estrangulamento no último dia 23 de maio. Elias, que é reincidente, roubou a moto, dinheiro e celular da vítima e foi preso no município de Mamoré, em Rondônia, dez dias após o crime.
Na data do crime, Jimesson pegou uma corrida até o km 12 do Ramal Mutum, quando ficou acertado que deveria retornar para pegar o passageiro no final da manhã. Como de costume, ligou para a família avisando. O tempo passou e ele não retornou para casa. Diante da situação, familiares procuraram a polícia.
Na manhã seguinte, após o veículo ser localizado por monitoramento, o corpo do trabalhador, que era casado e pai de uma criança de 4 anos, foi encontrado em uma área de mata nas proximidades da propriedade onde o mototaxista havia deixado o passageiro.
Investigadores da Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (DCORE) não tiveram dificuldades para chegar ao autor do delito, um presidiário monitorado por tornozeleira eletrônica que havia sido liberado do presídio poucos dias antes do crime, considerado de altíssima periculosidade.
Elias Nascimento da Silva foi preso no dia 2 de junho depois de praticar um assalto no município de Nova Mamoré, no estado de Rondônia. Agora deverá responder por latrocínio (roubo seguido de morte), com ocultação de cadáver. Se condenado, poderá pegar uma pena superior a 35 anos de reclusão em regime fechado.