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ENTRETENIMENTO

Dono da Globo passou por transplante e canal abraçou a doação de órgãos

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No ‘Fantástico’, a apresentadora Poliana Abritta noticiou a indicação de transplante de coração a Fausto Silva após o agravamento da insuficiência cardíaca que o levou a ser internado em 5 de agosto. “O nome dele já foi incluído na fila de transplantes do SUS”, afirmou.

A situação grave de saúde lembra o ocorrido com o empresário Roberto Irineu Marinho, um dos donos do Grupo Globo. Ele foi submetido a um transplante de fígado em março de 2020, quando tinha 72 anos e era presidente do Conselho de Administração da empresa.

Na época, explicou em nota seu quadro de saúde. “Eu tinha uma cirrose hepática não alcoólica devido à gordura depositada no fígado e ao estresse acumulado durante alguns anos.”

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O primogênito do jornalista Roberto Marinho (1904-2003) ficou na fila da Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de SP. Após a espera, recebeu uma ligação informando que havia um fígado compatível. “Eu era o próximo (da lista) por ter cumprido todas as exigências de gravidade”, comentou.

A cirurgia aconteceu no Hospital Sírio-Libanês, um dos mais modernos da capital paulista, onde a elite econômica e a classe artística buscam atendimento médico. A equipe teve cirurgiões do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

O jornalismo da Globo já fazia matérias a respeito de transplantes. Depois da operação em Roberto Irineu Marinho, a frequência da pauta aumentou. Nota-se empenho da emissora em conscientizar os telespectadores da importância da doação.

O médico que operou do dono da Globo, Prof. Dr. Luiz Carneiro de Albuquerque, apareceu em uma série de reportagem sobre transplantes.

Em junho deste ano, o ‘Jornal Nacional’ exibiu matéria que destacou o milésimo transplante de fígado no Instituto da Criança e do Adolescente do HC.

Essa visibilidade na TV contribui para combater o desconhecimento, as fakes news e o medo em relação aos transplantes.

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Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), 43% das famílias recusam doar órgãos de seus parentes após a morte encefálica. Tal rejeição impede que milhares de vidas sejam salvas todos os anos.

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