GERAL
Deputado diz que governador “rebola bem” no Senadinho, mas dá calote em músicos
Após a divulgação na manhã desta terça-feira (22) de que os músicos da Banda Hélio Melo, que toca no Senadinho, estão sem receber há 3 meses, o deputado Edvaldo Magalhães se manifestou na Assembleia Legislativa, chamando de contraditória a atitude do governador Gladson Cameli, que “rebolaria bem no Senadinho”, mas deixa de pagar os músicos.
Edvaldo Magalhães fez comparações entre pelo menos duas situações recentes, relacionadas a valores e resolução de problemas ligados ao entretenimento da população. Cachês altíssimos são pagos a cantores de fora, mas o cachê mensal de R$ 1.700 não é pago há 3 meses para os músicos do Senadinho.
Edvaldo ainda destacou que muitos políticos usam o Senadinho durante as campanhas para aparecer, abraçando idosos, cumprimentando músicos e dançando para se exibirem.
Ele relembrou também casos recentes, como o da Expoacre e o de Rodrigues Alves, onde cachês milionários foram pagos a artistas de fora, contrastando com os músicos do Senadinho, cujo cachê é de R$ 1.700 por apresentação, e estão devendo três meses ao grupo Hélio Melo.
Edvaldo expressou sua insatisfação com a discrepância nos valores e sugeriu que essa informação seja amplamente divulgada para pressionar o Governo do Acre a tomar uma atitude e parar de dar calote nos músicos que trazem alegria aos idosos durante a semana.