POLÍTICA
Cid diz que era secretário de Bolsonaro e cita funções: “Recebimento de presentes”
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa (CLDF) tenta colher o depoimento de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta quinta-feira (24/8).
Porém, já no pronunciamento inicial, ele leu um comunicado e disse que, em seguida, iria permanecer em silêncio durante toda a sessão, que teve início às 10h. No texto lido, disse que era um secretário de Bolsonaro.
“Na prática, a função do ajudante de ordens consistia basicamente em um serviço de secretariado executivo do ex-presidente. Tendo como exemplo a execução das seguintes tarefas: execução da agenda, recepção e encaminhamento de pessoas ou autoridades para as reuniões, atendimento de ligações e recebimento de correspondências, impressão de documentos, recebimento e entrega de presentes e auxiliar nas atividades particulares do ex-presidente, como almoços, viagens e finanças pessoais”, afirmou Mauro Cid.
Ele está preso desde maio deste ano por adulterações no cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e, mais recentemente, passou a ser investigado pela Polícia Federal (PF) por possível participação no esquema de venda das joias entregues como presentes por delegações estrangeiras ao ex-presidente.
Acompanhe a CPI ao vivo:
Cid compareceu à Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional, em 11 de julho, oportunidade a qual negou relação pessoal com Bolsonaro e também ficou em silêncio.
Recentemente, o militar trocou, mais uma vez, sua defesa e contratou o criminalista Cezar Bitencourt, que se considera especialista em delação premiada.
Mais cedo, os deputados aprovaram um requerimento para convocação do hacker Walter Delgatti Neto, também conhecido como “hacker da Lava Jato”.