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POLÍCIA

Caso Ariane Bárbara: Justiça condena dupla acusada de assassinar jovem convidada para lanchar

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A Justiça de Goiás condenou, em um julgamento de mais de 14 horas, Raíssa Nunes Borges e Jeferson Cavalcante Rodrigues, réus pela morte de Ariane Bárbara em Goiânia (GO). A jovem, com 18 anos à época do crime, foi assassinada em agosto de 2021, após sair com os amigos para lanchar. Raíssa e Jeferson receberam penas de 15 e 14 anos de prisão, respectivamente.

O julgamento aconteceu no Fórum Cível de Goiânia na última terça-feira, 29. Raíssa e Jefferson foram condenados por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver, de acordo com o Ministério Público. A promotoria aponta, também, que eles foram absolvidos de uma acusação de corrupção de menor.

No julgamento, Raíssa confessou o crime e se disse arrependida das ações. Jeferson também assumiu a participação e disse que agiu por medo.

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Além da dupla, outra ré, identificada como Freya, acusada de participar do assassinato de Ariane, foi condenada em março passado a 15 anos de prisão. Uma adolescente, que teve a identidade preservada, também participou do crime e cumpriu medida socioeducativa.

Raíssa e Jeferson estão presos, não poderão recorrer em liberdade e deverão cumprir as penas em regime inicialmente fechado. A defesa de Raíssa, assim como a de Jeferson, informou que irá recorrer da decisão.

Relembre o caso

Ariane tinha 18 anos quando foi morta e abandonada na mata pelos amigos, em agosto de 2021. Raíssa, Jeferson e Freya, além de uma adolescente, foram presos depois que uma análise das câmeras de monitoramento identificar a ação do grupo.

Segundo eles, o objetivo era descobrir se Raíssa, uma das presas, era psicopata. Para isso, ela precisaria matar uma pessoa para saber a reação que teria após o crime.

Os laudos dos psicológos e psiquiatras da junta médica da Justiça descartam insanidade mental dos acusados e apontam que todos eles são capazes de entender os próprios atos. As avaliações psicológicas periciais foram realizadas por meio de uma entrevista semi-estruturada com os suspeitos, exame clínico e testes psicológicos.

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