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POLÍCIA

Supostos membros do MBL são suspeitos de agredir alunos e funcionária da UFPR

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Um grupo de oito pessoas agrediu alunos e uma funcionária da Universidade Federal do Paraná (UFPR) na última sexta-feira, 1º. Eles entraram em um dos prédios da reitoria da universidade e causaram tumulto com violência, dizendo ser membros do Movimento Brasil Livre (MBL).

A universidade se manifestou por meio do perfil oficial nas redes sociais repudiando o ocorrido e explicando o que aconteceu. Segundo a UFPR, o grupo era liderado por Gabriel Costenaro e Matheus Faustino, que entraram em uma das sedes da reitoria e começaram a tirar fotos e fazer vídeos no 6º andar.

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Os vigilantes tentaram informar que é preciso autorização prévia para captar imagens dentro da universidade. Uma trabalhadora terceirizada notou a movimentação na sala e se aproximou para entender o que estava acontecendo, e foi agredida com um soco no estômago, segundo informou a universidade.

Dentro do Centro Acadêmico, um dos supostos membros do MBL se exaltou e usou spray de pimenta nos olhos de um estudante, que exigia que eles saíssem do local.

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“Nesse ponto, um grupo de alunos, ao término de uma aula, em frente à sala, se manifestou invocando a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) e se recusou a permitir o uso de suas imagens”. Mesmo assim, os supostos membros do MBL continuaram a gravar, e houve um “aumento das tensões”, segundo a UFPR.

A universidade relatou que a situação ficou ainda pior quando o grupo desceu pelas rampas e o conflito foi para a rua. Uma estudante ficou ferida ao ser empurrada no chão.

Todos os estudantes envolvidos prestaram depoimento e registraram a ocorrência na delegacia.

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Os estudantes envolvidos prestaram depoimentos e registraram o ocorrido na delegacia.

“Enfatizamos que a Pró-reitoria de Assuntos Estudantis prestou todo o apoio necessário à trabalhadora terceirizada e a aluna ferida, para registro do Boletim de Ocorrência e realização do exame de corpo de delito”, disse a universidade.

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“É de extrema importância ressaltar que a UFPR condena veementemente ações de grupos organizados que buscam promover invasões e confrontos com o objetivo de ganhar notoriedade nas redes sociais. Estamos absolutamente comprometidos com a manutenção de um ambiente de paz, onde todas as vozes podem ser ouvidas e respeitadas. A UFPR reforça que é absolutamente contra qualquer tipo de violência física, verbal ou simbólica”, completou a nota nas redes sociais.

O MBL não se pronunciou sobre o episódio. Na rede social X, o antigo Twitter, o movimento constatou que estava nos assuntos mais comentados do dia, questionando o que havia acontecido. Seguidores responderam que tratava-se do episódio na UFPR.

 

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