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POLÍTICA

Filho de ministro do STJ e amigo de Flávio Bolsonaro tenta vaga no TRF

Publicado em

Filho do ministro Humberto Martins (foto em destaque), do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o advogado Eduardo Martins é um dos inscritos para concorrer a uma vaga de desembargador no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, por indicação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Nos bastidores do Conselho Federal da OAB, Eduardo Martins é considerado um dos favoritos a integrar a lista sêxtupla da entidade, que será submetida ao plenário do TRF-1, encarregado de escolher três nomes. Por fim, a lista tríplice é encaminhada para que o presidente da República escolha o novo desembargador.

O advogado é dono de um escritório no Lago Sul, região nobre de Brasília, e atuante tanto no TRF-1 quanto no STJ, que já foi presidido pelo pai. Parte das ações em que Eduardo atua envolve cifras bilionárias. Uma delas diz respeito à concessão da iluminação pública na cidade de São Paulo. Outro caso foi o da Fecomércio, que lhe rendeu R$ 40 milhões em honorários, segundo a Operação Lava Jato, que o denunciou por tráfico de influência. O caso foi posteriormente arquivado.

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Durante o governo Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Martins se aproximou do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), de quem virou amigo. O filho 01 do ex-presidente chegou a defender a indicação do ministro Humberto Martins para o Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga que foi preenchida pelo ministro André Mendonça.

Eduardo não é o único filho de um ministro de Corte Superior a tentar uma vaga no Judiciário pela cadeira da OAB. Filho do ministro aposentado Emmanoel Pereira, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o ex-conselheiro da Anatel Emmanoel Campêlo é candidato à vaga deixada pelo próprio pai.

Ambos os filhos de ministros, caso sejam indicados às vagas no Judiciário, vão trilhar caminho semelhante ao dos pais, já que tanto Humberto Martins quanto Emmanoel Pereira foram indicados em vagas do quinto constitucional da OAB.

O Conselho Federal da OAB, nos dois casos, vai eleger seis nomes mais votados. Em seguida, os tribunais donos das vagas vão afunilar a lista em três. A decisão final é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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