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ECONOMIA

Bolsa cai e dólar sobe, esbarrando nos R$ 5, com tensões no exterior

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O Ibovespa fechou em queda de 0,38%, aos 117.331 pontos, nesta terça-feira (5/9). O cenário internacional ajudou a puxar para baixo o principal índice da Bolsa brasileira (B3). Além da falta de tração da economia chinesa, os investidores retomaram temores de que os juros nos Estados Unidos podem permanecer elevados por mais tempo.

Um dos destaques positivos do pregão, contudo, foi a Petrobras, cujas ações valorizaram 3,34%, as preferenciais (sem direito a voto), e 4,60%, as ordinárias. Os papéis da estatal avançaram com o aumento de 1,17% do petróleo Brent, uma referência global de preço. Ele terminou o dia acima de US$ 90 por barril pela primeira vez desde novembro de 2022. Isso ocorreu depois que a Rússia e a Arábia Saudita anunciaram cortes de produção.

Em contrapartida, as empresas do setor de mineração e siderurgia perderam valor, após o índice de gerentes de compras (PMI) de serviços da China registrar queda em agosto. Isso indica uma menor atividade econômica no país asiático, o que implica queda da importação de commodities metálicas, por exemplo. Com isso, as ações da Vale, de grande peso no Ibovespa, caíram 0,43%.

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De acordo com dados da plataforma TradeMap, as ações que apresentaram maiores altas na sessão foram da Petrobras (PETR3, 4,60%), Assaí (ASAI3, 4,25%) e Raízen (RAIZ4, 3,89%). As baixas mais expressivas ficaram com Via (VIIA3, -7,14%), CVC (CVCB3, -5,81%) e PetroReconcavo (RECV3, -5,49%).

Dólar

O dólar à vista voltou a ficar próximo da casa dos R$ 5,00, nesta terça-feira. Ele fechou em alta de 0,82%, cotado a R$ 4,974. No pregão, a moeda americana atingiu a mínima de R$ 4,9549 e a máxima de R$ 4,985.

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