RIO BRANCO
No Acre, prazo para concluir inquéritos sobre rebelião na Antônio Amaro excedem
Após a rebelião ocorrida no dia 26 de Julho de 2023, no Complexo Penitenciário de Segurança Máxima, Antônio Amaro, onde cinco presos foram mortos, dois deles tiveram a cabeça decepada, a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as consequências do motim naquela ocasião. Acontece que, o prazo para a conclusão desses inquéritos extrapolaram, e após 40 dias do ocorrido, nada foi finalizado, sendo que o prazo seria de 30 dias para apuração total.
A Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública continua aguardando concluir as apurações, porém, não informou sobre o estágio atual das investigações. No dia da ocorrência, os presos renderam os polícias penais e tiveram acesso as armas e as celas de outros detentos que pertencem a uma facção rival.
A Polícia Civil irá solucionar através dos inquéritos abertos, a real dinâmica da rebelião e os motivos da ação delituosa. Duas instituições estão no caso, sendo elas; Delagacia de Homicídios e Proteção á Pessoa (DHPP) e o Departamento Técnico-Científico.
Segundo a segurança pública, o motim deu-se através de alguns presos que tentavam fugir do presídio, porém, não é descartada a hipótese de disputa de território entre as facções rivais.