POLÍCIA
Garoto de programa que matou professor fez selfie no espelho da casa da vítima após crime
O suspeito de matar e roubar um professor universitário de 64 anos, em Goiânia (GO), fez uma selfie no espelho da casa da vítima logo após o crime. José Henrique é garoto de programa, e usou o corpo da vítima para fazer transferências em um aplicativo de banco a partir do reconhecimento facial.
De acordo com a TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo, o jovem de 22 anos ficou cerca de oito horas dentro do apartamento do professor. Ao sair, já na madrugada de segunda-feira, 25, ele foi flagrado por câmeras de monitoramento do prédio levando uma mala, com diversos itens roubados da vítima.
Antes de deixar o local, José Henrique ainda fez uma selfie em um dos espelhos da casa da vítima, e postou em uma rede social. O garoto de programa foi capturado na tarde de segunda-feira, nas imediações do prédio onde morava a vítima.
Usou reconhecimento facial
De acordo com a Polícia Civil, as autoridades foram acionadas depois que a equipe de segurança de um banco onde a vítima era correntista notou uma tentativa de validação biométrica na qual se via um homem tendo sua cabeça erguida por um braço de outra pessoa no ato do reconhecimento facial.
A equipe de investigação passou a fazer diligências, e encontrou o suspeito por volta das 13h45, no Setor Oeste. Ao ser abordado, José Henrique mentiu sobre sua identidade, mas os policiais descobriram que ele era suspeito de diversos crimes de furtos e estelionatos.
No apartamento da vítima, a polícia encontrou o corpo do professor no banheiro do seu quarto, com um crucifixo na mão e uma corda em volta do pescoço. A cena teria sido forjada pelo autor para simular um suicídio.
O suspeito confessou ter matado o arquiteto e efetuado tentativas de movimentações bancárias, transferência via pix para sua conta e compras com o cartão de crédito da vítima.
À polícia, ele disse ainda que, após as compras, deixou os objetos em casa, e retornou ao local do crime com o intuito de simular o encontro do cadáver, acionando a polícia sobre um suposto suicídio, o que não conseguiu porque foi abordado pela equipe na calçada do prédio da vítima.