ENTRETENIMENTO
‘Sempre fui mão fechada’, diz Bruna Biancardi sobre relação com dinheiro
Muitos têm opinião sobre a vida pessoal e profissional de Bruna Biancardi, de 29 anos, mas talvez sejam poucos os que realmente conhecem sua história. Atualmente com 7,7 milhões de seguidores nas redes sociais, ela começou a trabalhar aos 17 anos na empresa dos pais. Como mulher, cedo percebeu a importância da independência financeira. Seu primeiro salário, por exemplo, não gastou, poupou.
“Eu guardei”, disse ela, em tom humorado. “Sempre fui um pouquinho ‘mão fechada’ nesse sentido. Mas logo nos primeiros meses de salário meus pais me passaram algumas responsabilidades como: pagar as despesas relacionadas ao meu carro, contribuir com uma conta em casa, pagar integralmente uma viagem que eu quisesse fazer e assim fui começando a me organizar financeiramente. Antes eu só queria guardar o que eu ganhava”, disse Bruna Biancardi, em entrevista exclusiva ao Terra.
Bruna reconhece que a convivência com a família, dentro e fora do ambiente de trabalho, ajudou a formar a empreendedora que se tornou. Queridinha entre as marcas, a influenciadora, inclusive, já fechou contrato com uma empresa na Arábia Saudita.
Ao Terra, Bruna Biancardi detalhou o início de sua carreira na internet, sua relação com o planejamento financeiro, empoderamento feminino e o papel de sua família em tudo isso. Confira a conversa na íntegra.
Antes da fama já teve uma profissão tradicional? Qual foi seu primeiro emprego e qual idade tinha?
“Comecei a trabalhar com 17 anos na empresa do meu pai – uma marca de roupas – e ele me instruiu a ficar um tempo em cada setor, ver a rotina de trabalho e o que cada um fazia, para depois decidir em qual iria trabalhar”.
Foi uma escolha começar a trabalhar nessa idade ou foi incentivada?
“Ambos. Meus pais sempre me incentivaram a trabalhar e eu já tinha vontade de fazer algo e ser remunerada para conquistar as minhas coisas”.
A independência financeira sempre foi importante para você?
“Claro! Acho que seria mais a “liberdade financeira”. Ter autonomia para fazer as minhas coisas, viajar, começar um curso, pagar as contas, comprar algo que eu quisesse.. isso sempre foi algo importante para mim”.
E seu primeiro salário, lembra o que fez com ele?
“Eu guardei, [risos]. Sempre fui um pouquinho ‘mão fechada’ nesse sentido. Mas, logo nos primeiros meses de salário meus pais me passaram algumas responsabilidades como: pagar as despesas relacionadas ao meu carro, contribuir com uma conta em casa, pagar integralmente uma viagem que eu quisesse fazer e etc e assim fui começando a me organizar financeiramente. Antes eu só queria guardar o que eu ganhava, [risos]”.
Você tem uma veia empreendedora forte. Nasceu com você ou foi algo que desenvolveu?
“Acredito que ter vindo de uma família empreendedora fez com que esse fosse um desfecho natural para mim; além disso, sempre preferi estar no controle da situação, do que trabalhar para alguém ou alguma empresa, por exemplo. Hoje em dia tenho o privilégio de ser a minha própria ‘chefe’, fazer o meu próprio horário, poder trabalhar de qualquer local e escolher meus parceiros”.
Sua família trabalha no ramo da moda. Como equilibra seu próprio negócio com a empresa familiar?
“Não trabalho mais na empresa da minha família. Eles seguem com a marca, mas agora me dedico integralmente ao meu trabalho na internet”.
Falando da sua carreira na internet, me fala um pouco sobre como começou. Você sempre quis ser influenciadora?
“Comecei como um hobby em 2016/2017, compartilhando dicas de viagens e do meu dia a dia. No início aceitava “permuta” com as marcas, e produzia conteúdos para elas. Com o tempo, comecei a ser remunerada por esse trabalho, tive um canal no youtube mas ainda sim conciliava esse hobby com o meu trabalho na empresa da minha família”.
Quando percebeu que teria que profissionalizar seu trabalho na internet e como fez isso?
“Percebi que precisava profissionalizar o meu trabalho na internet quando notei que não poderia cuidar sozinha da demanda que estava surgindo. Chamei uma amiga para trabalhar comigo, que hoje é minha assessora e, quando vimos, já era hora de criar a empresa e contratar mais colaboradores”.
Acredita que o trabalho – seja ele tradicional ou não – empodera as mulheres?
“Acredito 100%. Ter independência financeira não serve apenas para pagar contas e conquistar bens. Isso assegura a mulher, dá autonomia, segurança, liberdade e independência”.
Na sua visão, qual foi sua primeira grande conquista como influenciadora?
“Me sinto muito realizada por tantas marcas nacionais e internacionais confiarem no meu trabalho e estarem comigo nessa jornada. Além de um grande contrato que fechei recentemente com uma empresa da Arábia Saudita”.
Hoje você está consolidada na internet, entre cronogramas e reuniões, como faz para manter a saúde mental em dia?
“Muita terapia [risos] além de não ler os comentários na internet. Infelizmente, hoje em dia as pessoas acham que por acompanhar pequenos momentos da vida de alguém na internet, tem o direito de opinar, aconselhar, massacrar a vida da mesma, o que não é verdade”.