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POLÍCIA

Motorista que atropelou Kayky Brito comemora fim de inquérito

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O motorista Diones Coelho da Silva, envolvido no atropelamento do ator Kayky Brito, comemorou o fim do inquérito policial que investigou o acidente. No início de setembro, o ator foi atingido por um carro de aplicativo enquanto atravessava a avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. O artista sofreu politraumatismo e segue internado em reabilitação motora. O inquérito policial concluiu que o motorista não tinha como evitar o acidente.
“Eu já tinha convicção da minha inocência, mas Deus fez tornar isso público para todo mundo ver que ele é Deus na minha vida, ele que me sustenta e me guarda. Sem Deus a gente não é nada. Estou muito grato a Deus, a vocês por todo carinho, por todas as mensagens e apoio que tenho recebido no meu Instagram. Gratidão a todos (…) Agora vamos virar a página e continuar falando do amor de Deus e de Jesus”, disse ele, em vídeo.

O laudo pericial mostra que o motorista estava em constante desaceleração e dirigia a uma velocidade de 48 km/h, abaixo do limite permitido, que é de 70 km/h. Porém, no momento em que Kayky Brito iniciou a travessia, fora da faixa de pedestre, a velocidade era “insuficiente para que o condutor percebesse, reagisse e parasse o veículo a fim de não haver impacto”.

Kayky Brito começou a atravessar a avenida menos de um segundo antes de ser atingido pelo carro de aplicativo. Esse tempo, menor do que um segundo, é insuficiente para que o motorista tenha uma reação adequada para evitar a colisão com o pedestre.

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Conforme as informações do inquérito, o atropelamento só poderia ter sido evitado se Kayky Brito tivesse dado início à travessia quando o veículo estava a mais de 26 metros de distância, o que não ocorreu. O ator atravessou a via a uma distância de 9,8 metros do automóvel, e, na tentativa de desviar do pedestre, o motorista jogou o carro para a direita, mas mesmo assim colidiu com o artista.

Após a colisão, Diones prestou socorro a Kayky, que foi encaminhado ao Hospital Municipal Miguel Couto e depois transferido para um hospital particular na zona sul do Rio, onde está até hoje. O motorista foi levado à delegacia, prestou depoimento e passou por exames, que constataram que ele não fez uso de álcool ou drogas antes de dirigir.

Por esses motivos, o inquérito concluiu que não havia nada que Diones pudesse ter feito para evitar o atropelamento.

“Não se pode imputar qualquer fato criminoso ao condutor do veículo, Diones Coelho da Silva, uma vez que dirigia em velocidade abaixo do limite da via, sem apresentar alteração na capacidade psicomotora pelo consumo de álcool (embriaguez) ou qualquer substância de efeito análogo e com a atenção devida na direção de veículo automotor, uma vez que ainda realizou ações para evitar a colisão, apesar da escassez temporal para reação e frenagem”, diz a polícia.

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