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Doença da urina preta: entenda a síndrome que já acometeu quase 50 pessoas no AM
Pelo menos 86 casos suspeitos da Síndrome de Haff foram registrados no Amazonas desde o início deste ano, sendo 20 deles apenas no mês de setembro. O número foi atualizado pela Fundação de Vigilância em Saúde do estado na segunda-feira (25).
Segundo a entidade, desse total, 49 casos se mostraram compatíveis, 24 foram descartados e outros 13 seguem sob investigação. O cenário preocupa as autoridades de saúde por conta da gravidade da doença, capaz de provocar a degradação dos músculos e outros problemas como insuficiência renal.
• O que é a doença de Haff? Mais conhecida como “doença da urina preta”, é decorrente de toxinas presentes em pescados. Conforme apontado por um estudo da Fiocruz Bahia, a teoria mais aceita é de que essas substâncias são provenientes de organismos como microalgas, ingeridas por peixes e crustáceos.
• Como se contrai a doença? Humanos podem desenvolver a doença após consumir frutos do mar contaminados pela toxina.
• Quais os sintomas? Além da mudança na cor da urina, o indivíduo acometido com a doença pode sentir náusea, diarreia, dor no corpo, febre e falta de ar.
• Por que é chamada de doença da urina preta? O codinome faz referência à principal característica da doença, que é o escurecimento da urina. Isso ocorre por conta da rabdomiólise, síndrome provocada por lesão muscular que resulta na elevação dos níveis séricos de creatina fosfoquinase (CPK), explica a Fiocruz.
• Qual o tratamento para a doença? Em caso de suspeita, o indivíduo deve se manter hidratado e procurar ajuda médica o mais rápido possível. Na unidade de saúde, os profissionais vão administrar os tratamentos de acordo com os sintomas apresentados.