POLÍCIA
Mulher suspeita de ser uma das líderes do 8 de janeiro é presa no Paraguai
Foragida após ter o mandado de prisão determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a paraibana Wênia Morais Silvia se entregou à polícia paraguaia em Assunção, no Paraguai, na noite da última sexta-feira (29). Ela está é suspeita de ser umas das lideranças dos atos de 8 de janeiro, quando os prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e do STF foram alvos de depredação e pessoas pediram por intervenção militar.
Segundo a Polícia Federal (PF), a paraibana se apresentou ao escritório Central Nacional da Interpol em Assunção, e as autoridades acionaram os agentes da PF no Brasil para cumprir o mandado de prisão, expedido pelo ministro Alexandre de Moraes. De lá, ela foi conduzida para Foz do Iguaçu (PR), no Paraná, e deve ser transferida para o Distrito Federal. A data ainda não foi definida.
Wênia é ex-assessora do deputado estadual do Rio de Janeiro Renato Zaca (PL), correligionário do ex-presidente Jair Bolsonaro. Assim como outras pessoas que participaram dos atos de 8 de janeiro, em Brasília, ele fugiu para o Paraguai para não ser presa. Ela é investigada, principalmente, por sua atuação no Rio de Janeiro.
Brasileiros se escondem no Paraguai
Em 14 de setembro, o blogueiro Wellington Macedo de Souza, de 47 anos, condenado por participar da tentativa de explosão de uma bomba próximo ao Aeroporto de Brasília (DF), na véspera do Natal do último ano, foi preso na Cidade do Leste, no Paraguai.
No mês anterior, ele havia sido condenado a seis anos de prisão, em regime inicial fechado, e ao pagamento de multa no valor R$ 9,6 mil pela tentativa de explosão nos arredores do Aeroporto de Brasília. A decisão foi da 8ª Vara Criminal de Brasília.