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POLÍCIA

Polícia vai apresentar resultado de investigação sobre morte de Marília

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A Polícia Civil de Minas Gerais vai divulgar, nesta quarta-feira (4), a conclusão do inquérito que apurou a causa e as circunstâncias do acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça, o assessor dela, um produtor, o piloto e o copiloto, em 5 de novembro de 2021. O laudo vai ser revelado a quase um mês da data em que a tragédia completa dois anos.

O inquérito será apresentado pelos delegados Gilmaro Alves Ferreira, Ivan Lopes Sales e Sávio Assis Machado Moraes e pelo inspetor Whesley Adriano Lopes, na cidade de Ipatinga, a 212 km de Belo Horizonte. O acidente aconteceu em Piedade de Caratinga, a 97 km de Ipatinga. Marília faria um show na região naquela data.

Um laudo inicial, apresentado pela Polícia Civil em 5 de novembro de 2022, descartou a possibilidade de o acidente ter sido causado por mau tempo. As hipóteses que ficaram em aberto eram de falha humana ou avaria mecânica. A conclusão do inquérito dependia de um laudo do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira.

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No dia 16 de maio deste ano, o Cenipa apontou um julgamento “inadequado” do piloto que pode ter contribuído para a tragédia. O problema, segundo o documento, era em relação a uma possível decisão equivocada em relação ao “perfil de aproximação para pouso”.

O laudo revela que “a perna do vento foi alongada em uma distância significativamente maior do que aquela esperada”. O fato pode ter levado a aeronave a bater em uma rede elétrica de alta tensão, o que causou a queda.

Na época, a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) ressaltou que a fiação estava fora da área de segurança do aeroporto. “A regularidade da sinalização das torres de distribuição da Cemig no trecho em questão foi atestada pelo relatório do Centro de Investigação e prevenção de acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que concluiu que a rede de distribuição naquele trecho (ora sinalizada) ‘não se enquadrava nos requisitos que a qualificassem como obstáculo ou objeto passível de ser sinalizado’. Ou seja, não há previsão legal para a sinalização da rede no local”, informou a empresa.

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