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Petrobras (PETR4), PRIO (PRIO3) e mais: petróleo desaba 5,6% e derruba ações do setor na Bolsa

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Destaques de alta do Ibovespa no terceiro trimestre, as ações de petroleiras na B3 tiveram uma sessão de forte baixa nesta quarta-feira (4), acompanhando a forte queda do petróleo na sessão.

As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) fecharam com perdas de 3,02%, a R$ 35,62, para os ativos ON, e 3,97%, a R$ 32,62, para os ativos PN. Acompanhando o movimento, a PRIO (PRIO3) caiu 2,81%, cotada a R$ 43,90. PetroRecôncavo (RECV3) teve baixa de 2,77%, a R$ 19,33, enquanto 3R Petroleum (RRRP3), que divulgou seus dados de produção na noite de ontem, caiu 2,93%, a R$ 29,46.

No mercado de petróleo, o contrato futuro do brent com vencimento em novembro despencou 5,62%, a US$ 85,81 o barril, enquanto o do WTI para dezembro teve baixa de 5,61%, a US$ 84,22, afastando-se dos US$ 90 após um forte rali de 28% entre julho e setembro.

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A sessão foi marcada pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de manter os cortes de produção até o fim do ano. Os cortes voluntários de 1 milhão de barris diários pela Arábia Saudita e de 300 mil barris diários pela Rússia serão mantidos até dezembro. Uma nova reunião foi marcada para 26 de novembro irá decidir de forma a decidir como a Opep irá se comportar em 2024.

Além disso, os dados de estoques de petróleo dos Estados Unidos mostraram queda de 2,224 milhões de barris, a 414,063 milhões de barris, na semana até 29 de setembro. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal projetavam estabilidade no indicador.

Esses seriam fatores que levariam a uma alta da commodity, mas os temores sobre a demanda em meio a dados fracos de diversas grandes economias abalaram o mercado de petróleo.

Índices de gerentes de compra (PMIs) que foram publicados nesta quarta apontaram fraqueza do setor industrial e de serviços de vários países da zona do euro. Os dados vieram abaixo dos 50 pontos, o que indica, tecnicamente, recessão no bloco no terceiro trimestre.

Já nos EUA, dados de novas vagas do ADP mostraram que o mercado abriu menos vagas que o esperado em agosto.

Além disso, após uma primeira leitura positiva, os dados de estoque de petróleo nos EUA também aceleraram a queda do petróleo durante a sessão. Isso porque o mercado ficou mais de olho nos estoques de gasolina. Eles cresceram 6,481 milhões de barris, a 226,984 milhões de barris, quando a previsão era de alta de 300 mil barris.

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A taxa de utilização das refinarias ainda recuou de 89,5% na semana anterior a 87,3% na mais recente. Analistas projetavam, neste caso, 89,2%. Isso indicou um acúmulo de estoques de petróleo na próxima semana.

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