POLÍCIA
Quiosque onde médicos foram executados no Rio funciona normalmente após crime
Pouco mais de 12 horas após um grupo de médicos ter sido executado no Rio de Janeiro, o quiosque onde ocorreu o crime, na Barra da Tijuca, funciona normalmente. Não há nenhum tipo de isolamento.
Imagens captadas pela equipe da CNN na tarde desta quinta-feira (5) mostram uma movimentação de clientes no local. A perícia no estabelecimento foi realizada ainda durante a madrugada.
As vítimas eram quatro médicos ortopedistas que estavam no Rio para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo, evento internacional com apoio da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, entidade a que os médicos faziam parte.
Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim — que era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) — morreram no local. Um quarto médico está internado.
Pelo menos 30 tiros foram disparados contra as vítimas. As motivações para o crime ainda não foram esclarecidas.
Entre as possibilidades que estão sendo investigadas é a de que o grupo tenha sido assassinado por engano. Entretanto, a polícia também apura se o crime teve alguma motivação política.