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ECONOMIA

Bolsa cai e dólar sobe, com tensão sobre juros nos EUA

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Tanto o dólar como a Bolsa brasileira (B3) voltaram a ser afetados, nesta quinta-feira (5/10), pela política monetária dos Estados Unidos. Com isso, o Ibovespa fechou em queda de 0,28%, aos 113.284 pontos. O pior nível desde 5 de junho. O dólar encerrou a sessão em alta de 0,32%, cotado a R$ 5,168.

Isso porque, nesta quinta, o Departamento de Trabalho americano informou que os pedidos de auxílio-desemprego somaram 207 mil na semana encerrada em 30 de setembro. O número veio abaixo da projeção do mercado, que esperava 210 mil.

Essa é uma indicação de que a economia americana segue aquecida e a inflação pode persistir. Para combatê-la, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) tende a manter os juros altos, ou mesmo, aumentá-los. A taxa de juros é uma ferramenta utilizada pelos bancos centrais para reduzir o ritmo da atividade econômica.

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Títulos em alta

Juros altos nos Estados Unidos resultam numa maior remuneração dos títulos do Tesouro americano, os Treasuries, que são investimentos considerados seguros no mercado internacional. Isso faz com que ativos de maior risco, como as ações negociadas em Bolsas de países emergentes, percam a atratividade. Daí, a queda da B3 – e a valorização do dólar.

Os investidores, agora, estão à espera dos dados do relatório oficial de emprego dos EUA, o chamado “payroll”, que será divulgado nesta sexta-feira (6/10).

Dólar

Também afetado pela política monetária dos EUA, o dólar acumulou alta de 4% em relação ao real em um mês. Nesta quinta, a moeda americana fechou a R$ 5,168, depois de ter alcançado a máxima de R$ 5,188.

 

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