MUNDO
Israel identificou a maior parte de reféns do Hamas
As autoridades de Israel já teriam identificado a maior parte dos reféns capturados pelo grupo extremista Hamas durante os ataques do último sábado (7/10). Existem, inclusive, três brasileiros mantidos por esse grupo.
O número de mortos no conflito entre Israel e o grupo Hamas subiu para 2,2 mil. O governo brasileiro busca rotas alternativas para a repatriação de cerca de 50 brasileiros que estariam na Faixa de Gaza.
Até 150 pessoas haviam sido feitas de reféns no ataque terrorista do grupo Hamas, de acordo com o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan. As autoridades israelenses já começaram a notificar as famílias dos cativos.
O grupo Hamas havia dito que mataria um refém a cada contraofensiva de Israel. Até a última segunda-feira (9/10), quatro reféns já haviam sido mortos, por conta dos ataques aéreos de Israel. “Qualquer ataque a civis inocentes, sem aviso prévio, será enfrentado com pesar pela execução de um dos cativos sob nossa custódia, e seremos forçados a transmitir esta execução”, afirmou o grupo na última terça-feira (10/10).
Em resposta, Israel havia dito que cortaria a eletricidade, comida, água e combustível da região.
Segue alguns dos nomes dos desaparecidos: Shiri Bibas, Yarden Bibas, Ariel Bibas, Kfir Bibas, Yaffa Adar, Anucha Angkaew, Pongsathorn, Komkrit Chombua, Kiattisak Patee, Manee Jirachart, Nuttaporn Ornkaew, Boonthom Pankong, Sasiwan Pankong, a filha de Yaakov Argamani, Carmella Dan, Noya Dan, Ofer Kalderon, Erez Kalderon, e Safar Kalderon, Ada Sagi, os pais da artista Sharone Lifschitz, Doron Asher, Raz Asher e Aviv Asher. As informações são da BBC Brasil. O Metrópoles tenta confirmar os nomes.
O nome dos brasileiros mantidos reféns ainda não foi divulgado.
Brasileiros com morte confirmada
O conflito entre Israel e o Hamas está no quinto dia. A informação dos reféns brasileiros foi confirmada pelo porta-voz do Exército de Israel, Jonathan Conricus.
A informação já havia sido anteriormente divulgada pela CNN Internacional, há dois dias. Na matéria, fala-se também de norte-americanos, mexicanos, tailandeses e brasileiros. Existem, ainda, peruanos desaparecidos.
Ainda não se tem uma confirmação oficial se os dois brasileiros que tiveram sua morte confirmada na última terça (10/10) teriam feito parte dos reféns ou se teriam sido mortos durante os ataques. O Metrópoles tenta contato com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Itamaraty, para mais detalhes sobre o caso.