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MUNDO

Israel intensifica bombardeios em Gaza, em meio a infiltrações pelo Líbano

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Israel e Gaza promoveram novos bombardeios na manhã desta quarta-feira, 11, 5º dia do conflito armado que já matou mais de 2.300 pessoas dos dois lados da fronteira –dois dos mortos são brasileiros. Sirenes foram acionadas para avisar os moradores sobre os novos perigos na região. O conflito começou na madrugada do último sábado, 7, quando integrantes do Hamas cruzaram a fronteira israelense em um ataque surpresa com mísseis e armas de grande porte.

Barragens de foguetes foram lançadas pelo exército israelense com direção à Faixa de Gaza, em meio a uma suposta infiltração do grupo palestino em Israel a partir do Líbado. “Foi recebido um relatório sobre a infiltração de vários suspeitos no território israelense a partir do território libanês. Os soldados estão se mobilizando na área”, disseram os militares em um comunicado.

A Rádio do Exército de Israel informou que o local era próximo a Adamit, em frente às cidades libanesas fronteiriças de Aalma El Chaeb e Zahajra.

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Nas últimas 24 horas, 450 alvos foram atingidos, segundo Israel. Além disso, as Forças de Defesa israelenses informaram que dezenas de caças atingiram mais de 70 alvos na área de Daraja Tuffah. O Exército de Israel conta com um domo de ferro, um sistema que detecta mísseis, e responde disparando um míssil interceptor.

Além dos ataques que ocorrem na Faixa de Gaza, há também conflitos na fronteira de Israel com a Síria. Segundo a emissora, grupos islâmicos que vivem no território sírio deram início ao confronto. Inclusive, o governo israelense tem avisado nos últimos dias que, se houver envolvimento de grupos na Síria, Israel vai atacar.

Mais de 1.200 pessoas foram mortas do lado israelense, conforme as Forças de Defesa de Israel, desde o início da incursão no sábado, superando a escala de qualquer outro ataque islâmico no passado, com exceção do 11 de Setembro.

Já as autoridades de Gaza relataram que pelo menos 1.100 palestinos  Bairros inteiros da cidade palestina foram arrasados. A região está sem eletricidade. A única usina de energia da Faixa de Gaza interrompeu sua operação devido à falta de combustível, segundo Galal Ismail, chefe da autoridade energética do território palestino. “Gaza está atualmente sem energia”, informou ele.

Reféns 

O governo israelense relatou que o Hamas mantém cerca de 150 reféns. Na manhã desta quarta-feira, 11, o Ministério da Defesa de Israel afirmou que há brasileiros entre os reféns mantidos em Gaza. Segundo um porta-voz do Exército israelense, argentinos também foram capturados pelos guerrilheiros palestinos.

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O Itamaraty busca informações sobre os possíveis reféns brasileiros, bem como sobre o paradeiro da carioca Karla Stelzer, de 41 anos, desaparecida desde sábado. Ela mora em Israel há 11, na cidade Bet Ezra, Hadarom, e estava no festival de música Universo Paralello, no momento dos ataques do Hamas.

Em resposta a ofensiva israelense, o porta-voz do braço militar do Hamas, Abu Obeida, anunciou na terça-feira, 10, que o grupo executaria um civil refém a cada vez que um ataque aéreo israelense atingisse os habitantes de Gaza em suas casas sem aviso prévio.

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