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MUNDO

‘Esperança é escutar a voz da minha filha’, diz brasileira sobre filha sequestrada pelo Hamas

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A família de Celeste Fishbein não recebe notícias da jovem de 18 anos há duas semanas. A jovem teria sido sequestrada pelo Hamas no último dia 7, mas até o momento, não há confirmação. A suspeita surgiu desde que o governo israelense confirmou que o sinal de celular dela foi encontrado em Gaza, mas o aparelho em si não foi localizado.

Celeste é nascida em Israel, mas seus pais e avós são brasileiros. Antes de iniciar o conflito Israel-Palestina, ela trabalhava em uma escola infantil, e residia no Kibutz Be’eri, uma comunidade agrícola bem próxima da Faixa de Gaza. De acordo com o Fantástico, a casa da avó também fica próximo. No imóvel estavam a avó, a cuidadora, a mãe, Gladys  Fishbein e o irmão da jovem.

Já ela, estava em sua casa, com o namorado. Quando os alarmes começaram a tocar, eles seguiram para os mamads, abrigos que existem dentro das casas. Na troca de mensagens, um dos familiares pergunta onde está Celeste, e a avó responde que está em casa com o namorado.

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A jovem responde que está bem, dentro do abrigo em sua casa.  Depois, ela encaminha à família uma mensagem recebida em um grupo: “Terroristas do Hamas disfarçados de soldados do Exército de Israel estão batendo nas portas. Favor não abrir. Protejam suas vidas”.

Horas depois, a mãe da jovem avisa que homens do Hamas entraram na casa onde estão. “Assustador”, diz Gladys. O grupo extremista invadiu diversas casas, entre elas, a de Celeste. Desde então, a família não tem mais notícias da menina. O Hamas afirmou que 22 reféns já teriam sido mortos em Gaza por ataques israelenses, mas não há confirmações.

Angústia

A família da jovem ficou mais de 20 horas trancada dentro do abrigo, e sem receber ou compartilhar qualquer informação com outros familiares. Durante a última semana, Gladys chegou a coletar sangue para fazer o teste de DNA com o objetivo de saber se a filha estava entre as vítimas. A boa notícia é a de que não a encontraram entre os mortos, mas ainda há a angústia de não saber onde está Celeste.

“Sabemos que o telefone dela está em Gaza. Não localizaram o telefone em si, mas o último sinal. Isso não quer dizer nada, o telefone pode estar em um lado e ela estar em outro. […] Você vai ficando mais desesperado. Eles não passam nenhum tipo de informação”, afirma Mário Fishbein, tio da jovem.

Para a mãe, a esperança é de que a jovem esteja viva. “A situação é insuportável, eu não sei onde ela está, não sei a condição dela, não sei como ela está se sentindo. Eu fico louca. É difícil de continuar a vida, porque para mim, ela está sequestrada. Disseram que encontraram o celular, mas não sabem a condição dela e onde ela está. Minha grande esperança é escutar a voz da minha filha, espero escutar a voz dela, e saber que ela está viva, bem cuidada. Que o mundo inteiro ajude a gente a tirar essas pessoas inocentes de lá. Eu acredito que ela está lá e vai voltar para casa. Celeste vai voltar”, declara Gladys.

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