MUNDO
Israel pede que israelenses deixem a Turquia “o mais rápido possível”
O Gabinete de Segurança Nacional do Estado de Israel (GSN) emitiu nota, nesta terça-feira (17/10), pedindo que todos os cidadãos israelenses na Turquia deixem o país “o mais rápido possível”. O comunicado foi publicado após o bombardeio em um hospital da Faixa de Gaza, pela manhã.
Israel avalia que, devido à escalada das ameaças de terror contra israelenses e judeus no exterior, viagens para a Turquia são consideradas de mais alto grau de risco –— nível 4, de acordo com o governo. Essa recomendação se aplica a todos os israelenses em território turco, com recomendação imediata de deixar o país.
Para aqueles que ainda não deixaram a Turquia, o GSN recomenda evitar aglomerações e permanência em locais públicos; reduzir quaisquer sinais de identificação israelenses e judaicos; e evitar visitar locais associados ao judaísmo ou com ligações israelenses.
Além disso, o governo de Israel reforçou os alertas aos cidadãos para reconsiderar viagens planejadas ao exterior neste momento e evitar viagens não essenciais para países com aviso de risco elevado, com ênfase em países árabes e países vizinhos ao Irã (Jordânia, Egito, Emirados Árabes Unidos e Azerbaijão).
O texto ainda avisa que os alertas não se aplicam a estadias em países para fins de trânsito (conexões), exceto para voos em países inimigos (Síria, Líbano, Iraque, Irã e Iêmen) e em países com risco elevado (por exemplo, Líbia, Argélia, Paquistão, Afeganistão e Somália).
A GSN acrescentou que há preocupações de que, devido ao conflito, existe motivação e risco de grupos terroristas e agressores isolados para realizar ataques contra israelenses em vários países em todo o mundo. E, por fim, devido ao desenvolvimento e eventos em andamento, podem haver desafios crescentes para israelenses retornarem ao país devido à redução de voos internacionais para Israel.