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POLÍTICA

Deputada mostra preocupação com Educação do Acre e pede solução do governo: “O que está acontecendo?”

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Foto: Arquivo/Aleac

“A educação não anda bem”. Foi assim que a deputada estadual Antônia Sales iniciou seu discurso na explicação pessoal, da sessão desta quarta-feira, 18, na Assembleia Legislativa.

A deputada relembrou que, há várias sessões, seus colegas de parlamento vêm apresentando denúncias referentes à educação no Estado, citando inclusive uma denúncia da deputada Michelle Melo, sobre uma escola que sequer tinha banheiro para os alunos. “Se é assim aqui pertinho, em Rio Branco, imaginem nos municípios do interior,” diz Antônia.

Durante suas visitas pela comunidade de Liberdade, ela foi convidada a ir a uma escola que fica na Comunidade Morro da Pedra. Segundo ela, lá a escola funcionava em um depósito, e uma empresa iniciou a construção de uma nova escola, quando, por força da Operação Ptolomeu, veio a determinação de parar, prejudicando os alunos.

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Sales disse que é necessário rever esta situação com a justiça, e que pelo menos no que tange educação e saúde, não permaneçam nesse contexto de paralisados e que coloquem outras empresas para trabalhar, para que a população não seja ainda mais prejudicada.

“Eu acho que o secretário de educação tem que dar respostas para a população. Porque que não está tendo aulas? Porque as escolas não estão sendo recuperadas?”, perguntou a deputada, que continuou dizendo que não tem nada nas escolas, alunos estão sem aulas e sendo muito prejudicados.

“Tiveram muito tempo. Já estamos em outubro, vem novembro e dezembro, pelo amor de Deus! Não tem professor, não tem merendeira, não tem barco. Cadê a gasolina? Não tem ônibus. Tá parado por falta de combustível. O que está acontecendo? Nós queremos saber do Governo do Estado. Está demais essa situação,” desabafou Antônia Sales.

Visivelmente irritada e revoltada, a deputada chamou o secretário de Educação para sair do gabinete, pegar um carro e andar nas estradas para verificar as dificuldades, assim como sentar numa canoa, como a população ribeirinha faz, para entender o que o povo está passando.

“O secretário de Educação não pode ficar só no ar-condicionado. Eu nunca cruzei com este homem, a não ser aqui, quando foi convidado. Mas a resposta, que é bom, não chega, não chega pro povo. Onde está o recurso que vem de Brasília, todos os meses?” perguntou a deputada.

Os deputados Edvaldo Magalhães, Michelle Melo e Fagner Calegário engrossaram o caldo e, em apartes, falaram sobre benefícios para aliados do governo, caronas em licitações de outros estados de forma imoral e desnecessária, além da falta de explicações por parte do governo.

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“O que a gente vê na mídia, o que vê sendo posto nas redes sociais é como se a secretaria de Educação vivesse em outro estado, talvez em outro país, porque não é nesse continente o que está acontecendo,” diz Calegário. “Tá na hora da gente tratar a educação com a seriedade que ela precisa no nosso Estado,” finalizou o deputado.

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