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POLÍTICA

Inseguro e sem muitos argumentos contra denúncias, líder do governo na Aleac tenta tapar o sol com a peneira

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Após a apresentação de um requerimento e provocação por parte do deputado estadual Emerson Jarude, relacionados à falta de pagamento dos terceirizados, o líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) Manoel Moraes, saiu em defesa do governo.

Sobre os terceirizados, Manoel Moraes não abordou o assunto de forma esclarecedora, além de mencionar o que já é do conhecimento público. Ele explicou que houve empresas que trabalharam antes da conclusão da licitação e, após isso, o governo se recusou a pagar, o que levou a questões legais que ainda não foram resolvidas, especialmente no caso da Red Pontes, que trabalhou meses sem contrato.

“Essa questão das terceirizadas, todo mundo sabe dos problemas que ocorreram no Acre. Problemas com pessoas que trabalharam sem contrato, a necessidade de reconhecer dívidas, questões legais com pareceres da procuradoria. Hoje, tudo deve ser acompanhado pelo Ministério Público. No entanto, não estamos recebendo informações claras sobre os repasses do governo para as empresas terceirizadas, ou se o governo já repassou e as empresas é que não estão pagando os funcionários. Ou seja, nada foi dito que realmente beneficiasse os trabalhadores.”

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Em relação à denúncia do deputado Edvaldo Magalhães sobre a “Máfia dos Consignados”, Manoel Moraes confirmou a denúncia feita pela oposição, chamando-a de “caso mais complexo.” Ele expressou o desejo de obter mais informações sobre o assunto.

“A empresa Soft não tem gerência dentro da folha de pagamento, ela apenas obtém os dados da Secretaria de Administração e não pode alterá-los. O funcionário precisa usar sua senha pessoal para acessar, e há medidas de segurança. Está tudo no Portal de Transferência. Se o banco financia, é por escolha do funcionário, porque as informações estão disponíveis no Portal da Transparência. Estamos buscando entender o que está acontecendo e queremos que o secretário de administração ou alguém dele explique essa situação. A empresa não tem acesso para alterar a matrícula de ninguém”, afirmou Manoel Moraes, confirmando as alegações de Edvaldo feitas duas semanas atrás.

“Portanto, a Secretaria de Administração não tem preocupações, e o governo também não. Quem desejar buscar informações que o faça nos órgãos competentes e assuma suas ações. Não precisamos estar constantemente convocando secretários. Secretários têm suas responsabilidades. Agradeço e concluo”, declarou Manoel Moraes.

Manoel Moraes solicitou dados concretos, e Edvaldo Magalhães entregou pessoalmente 24 casos.

“Estamos falando de desvios de milhões de reais, e eu gostaria de fazer um apelo. Meu requerimento não busca convocar ninguém, mas sim convidar o responsável pela plataforma e representantes da Secretaria de Planejamento e da Secretaria de Administração, que, quando a empresa foi contratada, eram uma única secretaria”, explicou Edvaldo. Ele destacou que nunca houve falta de informações por parte dos secretários para prestar esclarecimentos e questionou por que isso estaria sendo cogitado agora.

“Sempre tivemos informações. Se agora esse tema se tornar um problema, será uma surpresa, porque temos evidências, com 74 casos operados. Não estou fazendo suposições; acredito que as provas apresentadas na reunião mostrarão como cada uma dessas operações foi realizada”, enfatizou Edvaldo.

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