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MUNDO

Foguete de Gaza atinge prédio residencial em Tel Aviv; 3 pessoas ficaram feridas

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Um foguete lançado a partir da Faixa de Gaza atingiu um edifício residencial em Tel Aviv, Israel, ferindo 3 pessoas, na manhã desta sexta-feira, 27. Este é o segundo ataque contra a cidade israelense em menos de 24 horas.

De acordo informações do jornal Haaretz, um jovem de 20 anos foi hospitalizado com ferimentos graves na cabeça, nas pernas e nos braços, enquanto as outras duas vítimas sofreram ferimentos mais leves e receberam atendimento no local.

O edifício foi evacuado e equipes de bombeiros seguem trabalhando para controlar o incêndio. Alarmes de alerta de foguetes soaram tanto na cidade quanto no sul de Israel. Além disso, sirenes de alerta também foram ativadas nas cidades de Ramat Gan, Petah Tikva, Ashdod, Rehovot e Rishon Letzion.

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Crimes de guerra e crise humanitária
Israel foi acusado de usar armas com fósforo branco, o que viola o Direito Humanitário Internacional, contra a Faixa de Gaza. O país negou. A substância é considerada uma arma incendiária e  não deve ser utilizada contra alvos militares localizados entre civis, o caso dos palestinos em Gaza.

Ataques deliberados contra civis também poderiam ser considerados crimes de guerra, o que poderia enquadrar as ações do Hamas no sábado, 7, assim como o cerceamento da população de Gaza por Israel.

A crise humanitária em Gaza se agrava a cada dia. Estima-se que ao menos mil palestinos ainda estejam soterrados sob os escombros, e sem possibilidade de ser resgatados devido aos intensos bombardeios.

Além disso, quatro hospitais no norte de Gaza já pararam de funcionar como resultado dos danos provocados pelos bombardeios. “A evacuação forçada dos hospitais da Faixa de Gaza colocam as vidas de pacientes vulneráveis em risco imediato, equivalendo a uma sentença de morte para aqueles que precisam de cuidado intensivo e cirurgias. Evacuações forçadas de hospitais podem equivaler a violação da Lei Humanitária Internacional”, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS), em comunicado oficial.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, chamou as ordens de evacuação israelitas de uma “sentença de morte” para aqueles que recebem cuidados médicos.

Protestos em apoio a palestinos e israelenses

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Na sexta-feira, 13, diversos protestos em prol da Palestina foram realizados no mundo. Manifestantes saíram às ruas no Líbano, Jordânia, Afeganistão, Irã, Iêmen, Paquistão, Indonésia, Iraque, Índia, Sri Lanka, Bangladesh, Turquia, Síria e Japão. No dia seguinte, as manifestações pró-Palestina e contra a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza foram realizadas também em países europeus como Inglaterra, Itália, Turquia, Alemanha, Escócia, entre outros.

Manifestações em solidariedade aos israelenses também foram realizadas em diferentes países. No Rio de Janeiro centenas de pessoas fizeram um ato em defesa de Israel, no domingo, 15.

 

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