Rio Acre encerra primeira quinzena de novembro com 1,50 metros e não há previsão de melhora para os próximos dias, alerta Defesa Civil

De acordo com a Defesa Civil de Rio Branco (AC), o Rio Acre amanheceu nesta quarta-feira, 15, na marca de 1,5 metros, pouco mais de meio metro a menos que o ano passado nesta mesma data, quando o manancial estava com 2,05 metros.

Ao Na Hora da Notícia, o coordenador do órgão, o tenente-coronel Cláudio Falcão, disse que essa primeira quinzena de novembro foi complicada.

“Nós esperamos 207 milímetros de chuva para todo o mês e estamos fechando a primeira quinzena com um torno de 32/33 milímetros apenas de acumulado nesses 15 dias. Apesar de que tem uma pequena probabilidade de chuva hoje. O nível do rio também nunca esteve tão baixo como está agora e nós já estamos fechando a primeira quinzena no dia de hoje”, diz.

O gráfico produzido pela equipe do NHN mostra o comportamento das nesses primeiros 15 dias e é possível observar que o manancial teve um elevação entre os dias 7, 8 e 9. No entanto, por falta de chuvas significativas ele decresceu 63 centímetros em 7 dias. Veja:

Fonte: Defesa Civil

Falcão destaca ainda que não há previsão de melhora para a segunda quinzena e o nível do rio deve permanecer nesse ritmo, com uma chuva ou outra.

“Para a segunda quinzena não se espera muita melhora, vai permanecer assim nesse ritmo aí, uma chuva aqui, outra ali, mas nada de muita diferença. A expectativa já é no mês de dezembro em diante, ou seja, já começar do mês de dezembro, lá para o final da primeira quinzena para a segunda quinzena que começa a mudar de cenário de seca. Até lá, nós vamos permanecer ainda com esses índices baixos, chuvas poucas, ondas de calor alta, baixa umidade relativa do ar e todas essas consequências em relação ao clima e as consequências que tudo isso traz na vida de todos nós. Então, infelizmente, fechando a primeira quinzena dessa maneira, com um déficit hídrico bastante elevado, nível do rio mais baixo do que nunca teve esse nível antes e expectativa para a segunda quinzena de não de muita melhora”, conclui.