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Desvalorizados, sobrecarregados e adoecidos é como se descrevem servidores da educação municipal de Rio Branco diante da atual gestão

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Os servidores da educação municipal de Rio Branco (AC) estão cada vez mais desesperançosos diante do tratamento que recebem da atual gestão. O Na Hora da Notícia conversou com alguns servidores que relatam, desde engano e sobrecarrega a assédio moral no ambiente de trabalho.

Um exemplo são os merendeiros que desde a implantação do prato extra não receberam um centavo pelo prometido pela prefeitura por um ofício.

“É uma demanda desumana, estamos todos sobrecarregados. Desde que iniciou o prato extra e que tivemos que dobrar o serviço de cozinhar e lavar, que passei a sentir fortes dores por movimentos repetitivos”, disse um servidor.

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Outra servidora alega ainda que precisou pedir afastamento da função de merendeira por ter desenvolvido um problema no ombro e que se agravou com a sobrecarga imposta pela prefeitura.

“Que as crianças precisam se alimentar, não tenho dúvidas, mas quem alimenta meus filhos se eu adoecer? Até porque no contraturno faço extra para complementar a renda”, desabafou.

Por medo de represálias tanto dos gestores escolares como da própria prefeitura, nenhum servidor quer se identificar. Pois muitos até afastados para tratamento psicológico estão.

“Somos destratados e perseguidos dentro das escolas. Pessoas que saíram de uma função inferior e conseguiram cargos dentro da secretaria da escola ou até mesmo dentro da Seme [Secretaria Municipal de Educação] agem como deuses. Perseguem, humilham e quem ampara os servidores? Ninguém”, disse um assistente escolar.

Outro ponto que até alguns professores discordam é sobre o sábado letivo. Essa questão é um gargalo entre servidores, principalmente, o apoio, que está sendo obrigado a cumprir trabalhar horas a mais sem extra.

“Eu trabalho de segunda a sexta e faço minhas 30h semanais, conforme o meu contrato, mesmo assim dizem que tenho que ir no sábado pois é letivo e não reposição. Sei de colegas que o gestor pede a hora extra do sábado, mas também sei que outros, por saírem meia hora mais cedo, são obrigados a cumprir o sábado sob alegação de ter o ponto cortado”, disse.

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Além disso, outro problema que os servidores alegam é a desinformação dentro da Seme. “Não existe um comum acordo, cada um de dá uma resposta e fica por isso mesmo. Na escola que trabalho, a gestão pediu minha hora extra no sábado, e até hoje não recebeu resposta. Quando fui lá me fizeram passar por varios6 setores e ninguém sabia dizer nada. Uns diziam que eu não tinha direito, outros que sim e nada foi resolvido. Mas a casinha do Papai Noel será até climatizada e o dinheiro é de recursos próprios, mas valorizar o servidor o prefeito não quer”, disse um servidor.

A reportagem entrou em contato com pelo menos três pessoas de setores diferentes dentro da secretaria e virou um espécie de ‘pingue-pongue’ e sempre diziam que outra pessoa poderia resolver. O último com quem a equipe teve contato foi com o secretário-adjunto Paulo Machado, porém, mesmo tendo recebido a mensagem, não respondeu. O espaço segue aberto para possível manifestação.

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