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MUNDO

Telefônica anuncia meta de reduzir em 90% suas emissões até 2030

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A Telefônica anunciou a meta de reduzir em 90% suas emissões operacionais globais (escopo 1 e 2) até 2030, além de 56% em sua cadeia de valor. Esse compromisso foi divulgado nesta quarta-feira, 22, durante o 14º Workshop Global de Energia e Mudanças Climáticas, realizado na capital paulista.

Segundo a operadora, essa redução permitirá atingir emissões líquidas zero até 2040, incluindo a sua cadeia de valor. “Não deixa de ser ambicioso, mas, com certeza, como sempre, tem a expectativa que vamos conseguir superá-la”, disse Christian Gebara, CEO da Telefônica Brasil.

Antes, a meta para 2030 era uma redução de 80%, que foi alcançada em 2022, oito anos antes do previsto. “Em 2023, vamos terminar com 81%, e agora nos comprometemos a chegar a 90% até 2030”, acrescentou Juan Manuel Caro, diretor de Tecnologia de Redes Autônomas e Joint Ventures da Tefefônica.

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Durante o evento, Maya Ormazabal, diretora de Meio Ambiente e Direitos Humanos da Telefônica, reforçou o quanto a crise climática é urgente e que é necessário acelerar as iniciativas para tentar reduzir os impactos dessas alterações climáticas.

Conforme Maya, para reduzir as emissões de carbono, a empresa aprovou um Plano de Ação Climática. “É um plano muito completo, que abrange toda a empresa, desde o nosso modelo de atuação, como operamos, como compramos, como desenvolvemos os nossos serviços, como nos financiamos e como é a governança da empresa”, afirmou.

Alguns pontos trabalhados no documento, por exemplo, são a implementação de redes mais eficientes, como fibra e 5G, o impulso de energia renovável e a redução das emissões provenientes de combustíveis e gases refrigerantes. Além disso, trabalhar em colaboração com fornecedores para que reduzam a sua própria pegada de carbono.

Outro objetivo da empresa, de acordo com Maya, é arrecadar 20% dos dispositivos móveis que são vendidos aos clientes. “Nos propusemos a recolher 20% do que colocamos no mercado para lhe dar uma segunda vida e também reutilizar até 90% dos equipamentos, dos roteadores e dos equipamentos domésticos dos clientes que chegam às nossas lojas. No ano passado, por exemplo, recuperamos 4 milhões de dispositivos nas casas dos nossos clientes. Tudo isso é realmente muito importante e temos que incentivar cada vez mais”, disse.

Joanes Ribas, diretora de Sustentabilidade da Vivo, marca comercial da Telefônica Brasil, também relembrou que, desde o final de 2018, as operações da empresa são com energia 100% renovável. Ela explicou que, para compensar as emissões que a empresa não consegue evitar, são comprados créditos de carbono, com projetos de conservação da Amazônia.

Para alcançar o desafio global de emissões líquidas zero até 2040, a Vivo ainda desenvolve um trabalho em sua cadeia de valor. A empresa selecionou 125 fornecedores mais intensivos em emissões para que realizem inventários e assumam compromissos ambientais.

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“Como uma operadora líder, a gente tem a responsabilidade também na nossa cadeia de valor. Não somente de cobrar metas, mas de desenvolver, de engajar para que faça parte dessa jornada de redução de emissões. A gente acompanha esses fornecedores ano a ano. Quem ganha com esses fornecedores atuando pelo clima? É a sociedade, é a Vivo, é o planeta”, destacou Joanes.

Outro programa citado pela diretora de sustentabilidade é o Vivo Recicle, que tem mais de 1.800 pontos de coleta no País. “Qualquer loja que vocês forem da Vivo tem um lugar para você destinar esse resíduo eletrônico. Nos últimos anos, o crescimento da coleta desse resíduo subiu 125%. 100 % desse resíduo volta para a indústria. Então é uma forma de toda a sociedade contribuir para que a gente faça cada vez menos extração de minerais da nossa natureza”, disse.

 

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