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ENTRETENIMENTO

Cheque especial: entenda a modalidade de crédito usada pelo marido de Ana Hickmann

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É muito comum, em momentos de aperto, pessoas recorrem aos bancos em busca de crédito. Uma das modalidades disponíveis no mercado é o cheque especial. Embora nem todo mundo saiba o que é e como funciona, trata-se de uma das linhas de crédito mais utilizadas para momentos de confusão com as finanças pessoais, porém, com juros muitos altos.

O marido de Ana Hickmann, por exemplo, teria usado cheque especial e cartões de banco para quitar dívidas, segundo o site Notícias da TV. A publicação expôs, na segunda-feira, 20, os gastos exorbitantes que Alexandre Correa fez em um curto espaço de tempo em uma conta na Caixa Econômica Federal.

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Mas, afinal, o que é cheque especial? Em entrevista ao Terra, a planejadora financeira Aline Soaper explicou como funciona: “É uma modalidade de crédito pré-aprovada pelo banco. O valor do crédito fica disponível na conta e, ao usar o dinheiro, o consumidor já está aceitando o empréstimo”.

Aline Soaper alertou, no entanto, para os riscos do uso com frequência desse crédito. “Essa modalidade é um empréstimo de fácil acesso e deve ser usada apenas para emergências em um curto espaço de tempo, porque é uma das formas de empréstimo com maior juros do mercado”.

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Outras modalidades de crédito

Além do cheque especial, há outras modalidades no mercado, que também podem ter juros altos, por isso é importante sempre tomar ciência dos riscos de cada uma.

Empréstimo pessoal: É o dinheiro que o banco empresta para seus clientes após análise do perfil, liberando os valores conforme a renda do correntista. Pode ser uma opção menos ‘amarga’ do que o cheque especial devido aos juros, mas, ainda assim, a conta pode ficar salgada.

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Cartão de crédito: Bem conhecido dos brasileiros, o cartão de crédito permite compras com pagamento posterior. A vantagem é poder parcelar essas compras (desde que não tenham juros), mas é preciso ficar atento para não perder o controle das parcelas, não conseguir pagar a fatura do cartão e entrar no rotativo – aí, sim, os juros são bem agressivos.

Crédito consignado: Esta modalidade de crédito utiliza o salário do trabalhador como garantia de pagamento. Dessa forma, os valores são debitados já na folha de pagamento, e nem chegam ao bolso de quem contratou esse empréstimo.

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Mais sobre o caso do marido de Ana Hickmann

Alexandre abriu uma conta da Caixa em setembro do ano passado. Quatro dias depois, ele fez uma transferência de R$ 99.800 com o limite do cheque especial. Na mesma semana, mais R$ 199 mil foram transferidos. O limite era de R$ 300 mil, ou seja, o empresário sacou em poucos dias 99,6% do cheque especial.

Em novembro, Alexandre colocou R$ 22 mil na conta para quitar os juros do cheque especial. No mês seguinte, mais R$ 28 mil foram adicionados. No entanto, Alexandre entrou em 2023 sem depositar novos valores, o que fez com que a dívida de R$ 298.800 se transformasse em R$ 394.735 por conta dos juros.

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