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Homem acha larvas em molho de tomate da Fugini: ‘Pensei que era rato’
O pedreiro Doriedson Martins, do Vale do Ribeira (SP), encontrou um ‘corpo estranho’ com larvas dentro de um molho de tomate da marca Fugini no último domingo, 19, enquanto preparava uma macarronada.
Segundo relatou ao jornal regional A Tribuna, o molho foi comprado em um mercado da cidade e havia sido aberto no sábado, 18, quando ele e a filha o usaram para preparar um macarrão. No dia seguinte, ele foi temperar um pouco mais de comida com o restante do molho e as larvas apareceram.
“Caiu [na panela] esse corpo estranho, que pensei que era pele de rato cheia de larvas em volta. A minha preocupação maior é que chegamos a consumir o produto [no dia anterior]”, relatou.
Em nota ao Terra, a Fugini Alimentos informou que está em contato com o consumidor e que, pelas imagens, o corpo estranho apresenta as características de um bolor – que pode ter se formado a partir de algum dano na embalagem do produto. Dano imperceptível que pode ter sido causado durante o transporte ou armazenamento do produto.
“A Fugini Alimentos reitera ainda que a produção, enchimento e fechamento das suas embalagens sachê de Molho de Tomate é totalmente automatizada. Por não conter conservantes e ser um produto totalmente natural, a entrada de ar pela danificação da embalagem pode causar a contaminação do produto e, consequentemente, o surgimento do bolor. Esse fato também pode ocorrer pelo armazenamento por período incorreto na geladeira. Após a abertura da embalagem, o consumo deve ser realizado em até um dia.”, complementou a nota.
A empresa comentou que, em casos de dúvidas referentes a seus produtos, os consumidores podem entrar em contato com o SAC, pelo telefone 0800 702 4337, de segunda a sexta-feira das 08h00 às 17h00 ou pelo e-mail sac@fugini.com.br.
Outro caso
Em março de 2023, as atividades da fábrica da Fugini, em Monte Alto, no interior de São Paulo, foram suspensas por ordem da Anvisa, que também determinou o recolhimento de um lote de maionese em nova decisão publicada no dia seguinte. Isso porque, na ocasião, foi identificado uso de produto vencido na fabricação da maionese.
A própria Fugini admitiu o uso de corante vencido na fabricação da maionese. “Por um erro operacional, esse lote de produtos foi fabricado com adição do ingrediente urucum (agente natural para dar cor ao produto) que representa 0,003% da formulação que estava fora da sua data de validade”, diz um trecho do comunicado da empresa.
No local, a Anvisa encontrou falhas graves relacionadas à higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas e outras situações adversas. A suspensão foi revogada em abril.